Publicado em 7/10/2025, às 14h53.

A VOCAÇÃO TURÍSTICA DE CORRENTINA E O DESCONHECIDO PARQUE ECOLGÓICO.
Por Antonio Rocha.
O Parque Ecológico nasceu com a pretensão de ser a terceira maior maravilha turística da cidade. Entretanto, até o momento, não passa de um célebre desconhecido da população local, quanto mais mais dos turistas. O presente artigo versa exatamente sobre um ignorado mas expressivo cinturão de mata verde, situado às margens esquerdas do Rio Correntina, batizado de “PARQUE ECOLÓGICO MOSENHOR ANDRÉ FRANS BÉRÉNOS.” Ao todo são 80 hectares, confrontando com o Loteamento Portal do Sol, a Comunidade do Brejinho e um pouco além dos limites da Barragem da Casa de Usinas.

Neste amplo espaço foram catalogadas mais de 50 espécies de pássaros, nativos daquele ecossistema. Lembrando que, cerca de 80 variedades de plantas do cerrado são cultivadas em viveiros e disponibilizadas para doações. Destaca-se que no denominado Parque Municipal foi erguido o Primeiro Cruzeiro das antigas missões dos padres católicos. Primeiro, os Frades Carmelitas, em seguida os Missionários Redentoristas que para lá se dirigiam com participativas procissões. Além de guardar esse memorável marco do catolicismo correntinense, é diletante descobrir e admirar a principal e histórica Cachoeira do Rio das Éguas. Dali precipitam-se borbulhas de água, no formato de cristais, ao lado da mais bela obra de engenharia, que é a Usina Hidrelétrica de Correntina. Tratam-se de pontos extremamente relevantes que, obviamente, atraem a atenção e a curiosidade do visitante.


O complexo ambiental-cultural enseja e potencializa aulas de botânica e biologia a céu aberto, recepcionando caravanas de alunos locais e regionais. Mas, apesar do conjunto da obra e da riqueza desse cinturão verde, observa-se que a sua racional exploração é modesta, tímida e quase inexistente. Pouco ou nada divulgado, a sua existência é totalmente despercebida. Apesar da presença exclusiva de funcionários, diariamente trabalhando sob o intenso rigor do sol, a Área Verde jaz intocada e introspecta.


Essa potência natural encontra-se ignorada, em função da distorcida concepção de Parque Ecológico. O contexto força-nos a uma pergunta: como fazer do desconhecido parque ecológico de Correntina, a terceira maior maravilha da nossa cidade? A pergunta é pertinente, posto que o projeto original, vigoroso e pujante, era parte de um sonho, do empresário Nelson Nere Bueno. O ideário foi encampado pelo poder público municipal, por decisão da gestão anterior, bem como pelo Grupo Denardin. No projeto desenhado pela tríade, havia muito mais do que vemos hoje, uma vez que aquilo que se denomina Parque Ecológico, está aquém do que pode oferecer.

A população de Correntina anseia e espera que o Parque Ecológico Monsenhor André venha a se tornar a Terceira Maravilha da Cidade, equiparando-se à magnificência do Ranchão e das Sete ilhas. Que o mesmo seja reconhecido como um grande Centro de atração, da preservação e de estudos do ecossistema. Oxalá as famílias possam elegê-lo como mais uma opção de lazer, de encontros e compartilhamentos. O saldo da prudente e racional exploração do referido espaço, reverterá-se ao pleno bem estar daquele população. Espera-se que a atual gestão municipal, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente, possua algum esboço ou projeto exequível para a viabilização do que ouso chamar de “Terceira maior Maravilha de Correntina.” Caso haja algum projeto em andamento, que seja apresentado à população e que proceda à sua imediata execução.

A rigor, sobram comentários sobre o potencial turístico de Correntina, porém ela está longe de ser efetivamente uma cidade turística. O município não dispõe de estrutura viável, consistente e conveniente para satisfatório atendimento aos visitantes. A despeito de seu natural e exuberante aspecto, o município acumula lacunas e falhas estruturais. A cidade carece de investimentos, de planejamento e de moderna gestão, principalmente nesta perspectiva. Sem dúvidas há lacunas históricas, razão pela qual o município necessita de bons projetos para uma mel.
Fotos:
A má divulgação da cidade ou a falta de divulgação, faz com que o turismo não seja explorado. O que temos hoje é uma divulgação “boca a boca”; ou seja os correntinenses que fazem propaganda da cidade, eles quem convidam amigos de outros lugares para conhecer Correntina.
Alem de Não fazer sentido querer atrair turistas de Brasília e Goiânia, trazendo cantores sertanejos para cantar aqui, sendo que esses cantores já fazem shows semanalmente e mensalmente por lá.
O ideal é trazer uma experiência diferente, um exemplo é a chapada dos veadeiros em Goiás, que tem uma pegada meio hippie, meio MPB. Que mesmo fugindo do padrão goiano atrai muitos turistas de Brasília, Goiânia e de vários estados, dispostos a gastar muita grana com turismo na quele lugar.
Confesso que eu não sabia da existência de um parque de extrema valia! Penso que deveria ser amplamente divulgado. Parabéns ao JC-JORNAL por esta importante divulgação.