Publicado em 12/08/2024 às 15h15.
Um em cada quatro eleitores em Correntina não teve seu voto validado na última eleição de 2020.
1,32%, 290 pessoas votaram em branco; 4,82%, 1.063, anularam seus votos e 20,24%, 5.591 pessoas não compareceram às urnas o que totalizou 6.944 votos.
Por que tanta gente perdeu o interesse em votar? E isso não é bom.
Mesmo a Lei eleitoral, Lei 4737/65, prevendo multa de 3 a 10% do valor do salário mínimo e agravando a punição para aqueles que não estão em dia com a quitação eleitoral. Mesmo assim o número cresce a cada ano de multas e de títulos eleitorais cancelados.
Na última eleição de 2022 para governador no estado da Bahia, o índice de nulos, brancos e abstenção foi de 25,81% e para presidente, do mesmo ano, foi de 25,17%.
Há anos o povo correntinense, baiano e brasileiro vêm perdendo a credibilidade na política. E isso não é bom para a democracia e nem para o futuro de Correntina.
E o que deve ser feito para mudar isso?
Existe o “sistema” da esquerda, e tem a direita querendo implantar o “sistema” deles, isso não dá pra negar viu Gilson Magalhães. Então é um “sistema” que de nenhum dos lados beneficia o povo, só a ele mesmos. Então é preciso ter compromisso com as comunidades, tem que ter emprego, saúde, segurança, educação, infraestrutura e etc… hoje a política é um investimento, infelizmente!
Queremos homens de caráter na política, para transformar os impostos em em benfeitorias para o povo em comum, sem lado partidário e sim de cidadão honesto. Mas para isso acontecer o eleitorado na sua maioria, tem que tomar um chá de vergonha na cara e parar de eleger quem dá mais e passar a votar no caráter.
Assim bandidos comprovadamente e ex presidiários serão exintos da política e voltarão os homens de verdade para salvar a nação.
Aff, Gilson pra vc entender a política não basta ter um vocabulário bom, ou saber redigir um textão como os seus, vc precisa parar de ser “militante”. Esses Lobos em pele de cordeiro, querem pessoas assim, que briguem por eles. Qualquer pessoa sabe apontar que Correntina precisa, mas pq os gestores? Pq eles omitem até em suas campanhas?
Vou detalhar o porque das anulações dos votos e o que deve ser feito.
1- O motivo de tantos votos nulos é o reflexo da descredibilidade dos candidatos na sua maioria imorais e antiéticos, fazendo com que os cidadãos de bens se ausentem das urnas em forma de protesto, assim boicotando o poder do sufrágio universal. Restando uma massa minoritária com déficit que são impulsionadas por migalhas a irem às urnas defender o indefensável guiados pela corrupção.
2- Para solucionar esse desfalque nas urnas é necessário primeiramente passar um pente fino no sistema eleitoral onde o cidadão interessado em candidatar, deve passar por uma investigação de boa conduta e antecedente criminal, assim comprovado a idoneidade do suposto candidato , todos aqueles que interessarem serão julgados pela sociedade através de um plebiscito onde os nomes dos mais cotados serão selecionados pela sociedade para concorrerem aos cargos majoritários. E Em forma de respeito ao eleitor, deveria ser extinto a legenda partidárias a coligação, onde os partidos políticos teriam uma disputa independentes, ganhando as eleições aqueles que realmente o eleitor escolheu e jamais manipular o voto, desviando muitas das vezes para candidatos que não teria chance alguma de ocupar uma cadeira no legislativo se dependesse do eleito e a legenda acaba nos decepcionando e dando fôlego a corruptos.
A omissão dos bons, sempre fortalecerá os maus.
Em Correntina-BA o que se denomina de “esquerda” (PC do B/PT/PSOL) são apenas grupelhos de legendas eleitoreiras, de aluguel, sem projeto para que destoe do que este município experimenta desde Major Félix até hoje – sem tirar nem por. Todos os membros do PC do B de Correntina – o partido de Maguila e de seu sobrinho são egressos do PFL, partido de ACM, governador biônico da ditadura militar – inclusive o próprio Maguila/Pretinho. Seu objetivo é manter, aumentar a riqueza patrimonial de seu líder (parte dela em nome de numerosos laranjas) através do assalto aos cofres públicos, (principalmente os recursos da educação) e da previdência privada municipal, dissimulado com obras superfaturadas de indicações e emendas parlamentares, ou construídas com o dinheiro dos precatórios dos professores, gasto na cara dura, com a autorização dos membros do PT e do PSOL – que se apresenta como “esquerda autêntica” e “distinta” das duas legendas eleitoreiras já citadas – todos eles oriundos da Igreja Católica (instituição mais recionária e obscurantista da história da humanidade, e que assassinou, torturou e perseguiu filósofos, cientistas e livres pensadores) que integram o Conselho Municipal do FUNDEB. Essa participação das duas referidas legendas politiqueiras lhes garante cacife político para negociarem vantagens pessoais que incluem empregos, cargos de confiança, hegemonia e controle na educação municipal que encaminha todos os anos para as séries finais do Ensino Fundamental alunos analfabetos produzidos nas séries iniciais.
Os mais 16 anos (contados os que estiveram no governo de Ezequiel) criaram-lhes um doentio apego às vantagens de que desfrutam – resultantes de sua participação em maracutaias dissimuladas por falácias recheadas de jargões vazios, sem qualquer significado real – e uma cegueira que lhes impede de enxergar o nível de seu desgaste e desmoralização junto à parte da população correntinense não composta por laranjas, apadrinhados e puxa-sacos, que prefere não comparecer às urnas, votar em branco, ou anular o voto. Não há em Correntina, portanto, além da quase centenária direita coronelista, esquerda no verdadeiro significado da palavra (Paulo Oisiovici, mestre em História pela Universidade do Porto, cidadão correntinense e professor da Rede Municipal de Ensino de Correntina-BA)