Publicado em 21/04/2025 às 11h43.

Getúlio Cardoso Reis é oficial da reserva da PMBA, bacharel em direito, pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil, pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal;  pós-graduado lato-sensu em Administração Pública.

ESTAMOS SEM O PAPA FRANCISCO.
Por Getúlio Reis.

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Hoje o mundo se abala, fica triste e órfão com a mudança de morada do PAPA FRANCISCO, para a casa do PAI. Com a ajuda do GOOGLE e informações esparsas, levamos por intermédio do nosso virtual JORNAL DE CORRENTINA algumas informações aos patrícios correntinenses sobre essa lamentável perda.

Em 13 de março de 2023 ele assumiu os destinos da Igreja Católica e ao longo de sua vida pública, o Papa Francisco se destacou por sua humildade, ênfase na misericórdia de Deus, visibilidade internacional como papa, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso. Ele foi creditado por ter uma abordagem menos formal ao papado do que seus antecessores, por exemplo, escolhendo residir na casa de hóspedes Domus Sanctae Marthae, em vez de nos aposentos papais do Palácio Apostólico usados por papas anteriores. Ele sustentou que a Igreja deve ser mais aberta e acolhedora. Ele não apoiava o capitalismo desenfreado, o marxismo ou as versões marxistas da teologia da libertação, manteve as visões tradicionais da Igreja em relação ao aborto, casamento, ordenação de mulheres e celibato clerical. Ele se opõe ao consumismo e apoia a ação sobre as mudanças climáticas, que foi foco de seu papado com a promulgação de Laudato si’.

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Francisco, S.J., nascido Jorge Mario Bergoglio, foi um sacerdote católico que serviu atualmente como o 266º Papa e soberano do Estado da Cidade do Vaticano, além de ser o primeiro Bispo de Roma a ser membro da Companhia de Jesus (Jesuítas), o primeiro das Américas, o primeiro do Hemisfério Sul, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos (o último havia sido o sírio Gregório III, morto em 741) e o primeiro papa a utilizar o nome de Francisco. Tornou-se arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 e foi elevado ao cardinalato em 21 de fevereiro de 2001 — véspera da festa da Cátedra de São Pedro — com o título de Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino, por São João Paulo II. Foi eleito papa em 13 de março de 2013.  Nascimento: 17 de dezembro de 1936, Flores, Buenos Aires, Argentina Falecimento: 21 de abril de 2025, Casa de Santa Marta, Vatican City, Vaticano.

Avós: Francisco Sivori Sturla, Giovanni Angelo Bergoglio, Margherita Rosa Vassallo, Maria Gogna.

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Jorge Mario Bergoglio nasceu numa família de imigrantes italianos. O seu pai, Mario Giuseppe Bergoglio Vasallo, nascido em Portacomaro em 2 de abril de 1908 e falecido em 1959, era um trabalhador ferroviário e sua mãe, Regina Maria Sivori Gogna, nascida em Buenos Aires, de pais genoveses, em 28 de novembro de 1911 e falecida em 8 de janeiro de 1981, era dona de casa. Os dois se casaram em Buenos Aires no dia 12 de dezembro de 1935. Mario Giuseppe também jogava basquetebol no San Lorenzo, um dos cinco grandes do futebol argentino e cujas origens haviam sido impulsionadas por um padre. Jorge tornar-se-ia torcedor sanlorencista, já tendo afirmado que não perdeu nenhum jogo do título argentino de 1946, quando tinha então dez anos. Em carta aos dirigentes do clube que o visitaram uma semana após tornar-se Papa, relembrou: “Tem vindo à minha memória belas recordações, começando desde a minha infância. Segui, aos dez anos, a gloriosa campanha de 1946. Aquele gol de Pontoni!”.

ALGUNS DOS SUAS GRANDES FEITOS

  • Na diplomacia internacional, ajudou a restaurar temporariamente as relações diplomáticas completas entre os Estados Unidos e Cuba e apoiou a causa dos refugiados durante as crises migratórias da Europa e da América Central. Desde 2018, é um oponente vocal do neo-nacionalismo. Seu papado deu ênfase ao combate de abusos sexuais por membros do clero católico, quando em  29 de março de 2019 tornou obrigatórias as denúncias e responsabilizando quem as omite.

 

  • Em 2019, durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos, o Papa encontrou-se com Ahmed Al-Tayeb, Grande Imã de Al-Azhar, em Abu Dhabi. A 4 de fevereiro, assinaram ali em conjunto o Documento sobre a Fraternidade Humana, apesar do pensamento de Ahmed Al-Tayeb se encontrar bastante afastado de vários pontos fundamentais do documento. Em novembro do mesmo ano, reuniram-se novamente no Vaticano para discutir a forma de alcançar os objetivos do documento. O Papa inspirou-se neste texto para redigir a sua ENCÍCLICA FRATELLI TUTTI. Mais tarde, o Documento sobre a Fraternidade Humana levou à resolução das Nações Unidas que declarou o dia 4 de fevereiro como Dia Internacional da Fraternidade Humana.

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  • O cardeal Bergoglio convidou os seus clérigos e os leigos para que se opusessem ao aborto e à eutanásia. Na conclusão da missa do dia 12 de maio de 2013 na praça de São Pedro quando canonizou os Mártires de Otranto e duas religiosas latino-americanas, o Papa Francisco disse que é importante manter viva a atenção ao respeito pela vida humana desde o momento da concepção.

  • Papa Francisco reafirma ainda a condenação de práticas contraceptivas artificiais. Em sua exortação apostólica Amoris Laetitia, o Pontífice explica: “Neste contexto, não posso deixar de afirmar que, se a família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é gerada e cuidada, constitui uma contradição lancinante fazer dela o lugar onde a vida é negada e destruída. É tão grande o valor duma vida humana e inalienável o direito à vida do bebé inocente que cresce no ventre de sua mãe, que de modo nenhum se pode afirmar como um direito sobre o próprio corpo a possibilidade de tomar decisões sobre esta vida que é fim em si mesma e nunca poderá ser objecto de domínio doutro ser humano.”

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  • O pontífice é coerente com o Magistério da Igreja Católica com relação à homossexualidade: as práticas realizadas são consideradas intrinsecamente desordenadas, mas os homossexuais devem sempre ser respeitados, devendo procurar a castidade. De tal forma, enquanto Bispo de Buenos Aires, opôs-se fortemente à legislação argentina que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tendo declarado à época que: “se o projeto de lei que prevê às pessoas do mesmo sexo a possibilidade de se unirem civilmente e adotarem também crianças vier a ser aprovado, poderia ter efeitos seriamente danosos sobre a família”.

  • Já como Papa, naquela que foi considerada por alguns meios de comunicação como a mais ousada declaração de um pontífice sobre o assunto, Francisco limitou-se a demonstrar um sentimento de acolhida ao homossexuais, dizendo que “não devem ser marginalizados, mas integrados à sociedade”, em coerência com o proposto pelo Catecismo da Igreja Católica (1992): “Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição— Catecismo da Igreja Católica # 2358.

 

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  • Em 2013, em entrevista durante o voo de retorno depois de ter participado da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida no Brasil, Francisco declarou: “Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar?” O Catecismo da Igreja Católica explica isso de forma muito bela, dizendo – esperem um pouco… como diz… -: «Não se devem marginalizar estas pessoas por isso, devem ser integradas na sociedade.

  • Em outubro de 2020, vários veículos de comunicação publicaram que Francisco havia declarado ser favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo, em uma participação no documentário Francesco, de Evgeny Afineevsky, mas não ao casamento homossexual. Posteriormente outros veículos de comunicação esclareceram que a suposta declaração na verdade é fruto de um excesso de edições em uma fala mais longa do Pontífice, e que sem as edições o sentido de suas palavras dirigiam-se a casos de proteção de direitos da pessoa homossexual como filho ou como irmão, e não a algum tipo de união civil, equívoco até agora não corrigido por alguns grandes veículos de comunicação. Essa afirmação vai de encontro ao publicado pelo Pontífice em 2016, na sua exortação apostólica sobre a família Amoris Laetitia.

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  • Em um documento do Vaticano publicado em 15 de março de 2021, e aprovado pelo papa Francisco, a Igreja Católica se posicionou oficialmente contra a concessão de bênção para a união homossexual, por ser um “ato contrário aos desígnios sagrados”, nos quais se embasa o catolicismo. Afirma ainda que, mesmo havendo movimentos favoráveis à bênção da Igreja para uniões homossexuais, motivados por uma “sincera vontade de acolhê-los”, ela está vinculada aos sacramentos, e não é lícito concedê-la.

  • Em outubro de 2023, o Papa Francisco aprovou Fiducia supplicans, declaração que permitiu aos padres católicos abençoarem casais do mesmo sexo, casais heterossexuais não casados e casais divorciados civilmente recasados.

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  • Poucos meses depois, em abril de 2024, foi aprovada a declaração Dignitas infinita, em que as cirurgias de redesignação sexual e a teoria de gênero são classificadas como graves violações à dignidade humana, constituindo “tentação de se passar por Deus”.

  • em uma das favelas do Complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013. É conhecido por sua postura a favor da justiça social, tendo dito em 2007 que: “VIVEMOS NA REGIÃO MAIS DESIGUAL DO MUNDO, A QUE MAIS CRESCEU E A QUE MENOS REDUZIU A MISÉRIA. A DISTRIBUIÇÃO INJUSTA DE BENS PERSISTE, CRIANDO UMA SITUAÇÃO DE PECADO SOCIAL QUE GRITA AOS CÉUS E LIMITA AS POSSIBILIDADES DE VIDA MAIS PLENA PARA MUITOS DE NOSSOS IRMÃOS”. Além disso, tal como Francisco de Assis lavava os pés dos leprosos, o Cardeal Bergoglio ganhou notoriedade em 2001 ao lavar os pés de 12 doentes de Aids em visita a um hospital.

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  • Na homilia da missa inaugural de seu pontificado, o Papa Francisco reiterou o exemplo de Francisco de Assis de respeitar todas as criaturas de Deus e o ambiente em que vivem. Na mesma ocasião, fez um apelo aos governantes e a todas as pessoas para que cuidem do meio ambiente. Em outras palavras: que se desenvolvam sem destruir o que é de Deus.

Existem outras dezenas de passagens significantes na vida do Sumo Pontífice e seria uma temeridade da minha parte explora-las em sua integridade, face a extensão dos seus grandes feitos.

INFÂNCIA E JUVENTUDE DO PAPA FRANCISCO

O jovem Jorge Mario (quarto menino em pé, na terceira fileira) no tempo em que estudava no Colégio Salesiano de Buenos Aires, Nascido e criado no bairro de Flores, atual sede do San Lorenzo, o Papa Francisco é o mais velho de cinco filhos, tendo como irmãos: Oscar Adrian Bergoglio (nascido em 30 de janeiro de 1938 e já falecido), Marta Regina Bergoglio (nascida em 24 de agosto de 1940 e falecida em 11 de julho de 2007), Alberto Horacio Bergoglio (nascido em 17 de julho de 1942 e falecido em 15 de junho de 2010) e Maria Elena Bergoglio (nascida em 7 de fevereiro de 1948). Inicialmente, alguns órgãos de mídia teriam afirmado que Jorge Bergoglio fez graduação e mestrado em química, na Universidade de Buenos Aires, porém mais tarde se verificou que esta informação era incorreta, ele tendo apenas um diploma técnico em química pela Escuela Técnica Industrial N° 27 Hipólito Yrigoyen. Na juventude, teve uma doença respiratória que numa operação de remoção lhe fez perder um pulmão. Durante a sua adolescência, teve uma namorada, Amalia. Segundo ela, Bergoglio chegou a pedi-la em casamento durante a época, tendo ele inclusive afirmado que, do contrário, se tornaria padre.

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Ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em março de 1958. Fez o juniorado em Santiago, Chile. Graduou-se em Filosofia em 1960, na Universidade Católica de Buenos Aires. Entre os anos 1964 e 1966, ensinou Literatura e Psicologia, no Colégio Imaculada, na Província de Santa Fé, e no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. Graduou-se em Teologia em 1969. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Emitiu seus últimos votos na Companhia de Jesus em 1973. Em 1973 foi nomeado Mestre de Noviços, no Seminário da Villa Barilari, em San Miguel. No mesmo ano foi eleito superior provincial dos jesuítas, na Argentina. Em 1980, após o período do provincialato, retornou a San Miguel, para ensinar em uma escola dos jesuítas.

No período de 1980 a 1986 foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel. Após seu doutorado na Alemanha,[26] foi confessor e diretor espiritual em Córdoba. Francisco fala fluentemente o espanhol (sua língua nativa), italiano, relativamente bem francês e alemão, e pouco o inglês, assim como o português e o latim.

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Episcopado

O então cardeal-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio saúda a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante missa na Catedral Metropolitana.

Em 20 de maio de 1992, o Papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires, com a sé titular de Auca (Aucensi). Sua ordenação episcopal deu-se a 27 de junho de 1992, pelas mãos do cardeal Quarracino, de Dom Emilio Ogñénovich e de Dom Ubaldo Calabresi. Em 3 de junho de 1997, foi nomeado arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Tornou-se arcebispo metropolitano de Buenos Aires no dia 28 de fevereiro de 1998.

Foi nomeado ordinário para os fiéis de rito oriental sem ordinário próprio, na Argentina, pelo Papa João Paulo II, em 30 de novembro de 1998.

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Cardinalato

Bergoglio enquanto Cardeal e Arcebispo de Buenos Aires, em 2008

Foi criado cardeal no Consistório Ordinário Público de 2001, ocorrido em 21 de fevereiro de 2001, presidido pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino.[25] Quando foi nomeado, convenceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma. Em vez de irem ao Vaticano celebrar a nomeação, pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.[38]

Foi membro dos seguintes dicastérios na Cúria Romana:

Congregação para o Clero; Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos; Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica; Pontifícia Comissão para a América Latina; Pontifício Conselho para a Família;

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Pontificado

Papa Francisco, recém-eleito, na sua primeira aparição pública, na varanda central da Basílica de São Pedro. O cardeal Bergoglio foi eleito em 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave, escolhendo o nome de Francisco. Ele é o primeiro jesuíta a ser eleito Papa, o primeiro Papa do continente americano, do Hemisfério Sul e o primeiro não europeu investido como bispo de Roma em mais de 1 200 anos, desde Papa Gregório III, que nasceu na Síria e governou a Igreja Católica entre 731-741.

O Cardel Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, encontra-se com o Secretário de Culto e Civilização da Argentina, Noberto Padilla.

Quando lhe foi perguntado, na Capela Sistina, se aceitava a escolha, disse: “Eu sou um grande pecador, confiando na misericórdia e paciência de Deus, no sofrimento, aceito”. O anúncio (Habemus Papam) foi feito por Jean-Louis Tauran.

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Papa Francisco apareceu ao povo na sacada (ou varanda) central da Basílica de São Pedro por volta das 20 horas e 30 minutos (hora de Roma). Vestindo apenas a batina papal branca, acompanhou a execução da Marcha Pontifical e saudou a multidão com um discurso:

Irmãos e irmãs, boa noite! Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo Emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.

O Papa rezou as orações do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai, dedicando-os ao Papa Emérito. Em seguida, completou:

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E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo… este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela! E agora quero dar a bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.

Francisco na Praça de São Pedro, dois meses após sua eleição

O Papa abaixou a cabeça em sinal de oração, e toda a praça silenciou por um momento. Por fim, realizou sua primeira bênção Urbi et Orbi, e despediu-se da multidão dizendo “Boa noite, e bom descanso!”.

Nome papal

Ao ser eleito, o novo pontífice escolheu o nome de Francisco. Segundo o próprio, uma referência a Francisco de Assis fazendo referência à “sua simplicidade e dedicação aos pobres” e motivado pela frase dita por Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, logo após sua eleição, ainda na Capela Sistina: “Não esqueça dos pobres”. Francisco de Assis (1182 — 1226), padroeiro da Itália, foi o fundador da família franciscana.

Alguns não sabiam porque é que o Bispo de Roma queria ser chamado de Francisco. Alguns pensaram em Francisco Xavier, Francisco de Sales, até mesmo Francisco de Assis.(…) imediatamente, em relação aos pobres, pensei em Francisco de Assis. Depois, pensei nas guerras, à medida que o escrutínio prosseguia. E Francisco é o homem da paz. E assim, o nome veio, no meu coração: Francisco de Assis. Para mim, ele é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e cuida da criação; neste momento, também nós temos uma relação não tão boa com a criação, não é verdade? É o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… Ah, como eu gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres!

Francisco morreu no dia 21 de abril de 2025, às 7h35 no horário do Vaticano. Em comunicado oficial na Casa de Santa Marta, o Camerlengo da Câmara Apostólica, Kevin Farrell, anunciou em vídeo:

  • Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco.

  • Às 7h35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, voltou para a casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados.

  • Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino.

Por fim, resta-nos manifestar o devido a respeito pela partida do Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Francisco vinha sofrendo de problemas de saúde há alguns meses, mas chegou a fazer a mensagem de Páscoa na Basílica São Pedro, no Vaticano, neste Domingo de Páscoa (20).

Como bem acentuo o Padre Reginaldo Manzotti: “Papa Francisco sempre foi considerado um pastor simples e amoroso. Antes de ser nomeado ao cargo, foi um arcebispo muito amado em sua Diocese, em Buenos Aires, na Argentina. Aos seus sacerdotes, sempre recomendou misericórdia, coragem apostólica e portas abertas a todos. Nestes anos de pontificado, a Igreja Católica tornou-se mais carismática, deixando de lado o conservadorismo e indo em busca de uma Igreja em saída, de portas abertas, que ama e acolhe as ovelhas”, traz a publicação.

“Hoje é um dia triste, mas somos convidados a seguir o legado deixado pelo Papa Francisco, que eu carinhosamente chamo de ‘noninho’, abrindo-nos para o amor e para o perdão aos nossos irmãos. Só o amor será capaz de construir uma sociedade mais justa e fraterna, então, sejamos anunciadores da paz e construtores do reino de Deus, assim como fez nosso Sumo Pontífice. Descanse em paz, Santo Padre e que a luz perpétua o ilumine”, cita o padre.

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Digo eu, DESCANSE EM PAZ FRANCISCO, AQUI VOCÊ CUMPRIU A SUA MISSÃO, COMBATEU NO BOM COMBATE E GUARDOU A FÉ!!!

Getúlio Cardoso Reis (21.04.2025 às 10:30hs)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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