Publicado em 12/10/2025, 6h15.

Antonio Rocha.
Possui graduação em Filosofia pela PUC Goiás, graduação em Direito, Licenciatura em História, Curso Seminarístico de Filosofia pelo Instituto de Filosofia/teologia de Goiás, Curso livre em Teologia (1993), especialização em Filosofia Clínica, e mestrado em Ciências da Religião pela PUC Goiás. Ex- Professor efetivo da PUC Goiás, foi professor convidado do Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás.

CORRENTINA REIVINDICA MENOS DISCURSO E MAIS AÇÃO

Foto: ilustração.

É sabido que a retórica faz da política, principalmente nos dias atuais, porém a realidade fática dispensa os devaneios politiqueiros. A propósito de Correntina, o que ela definitivamente precisa é de mais ação e menos discurso, de pé no chão e menos palanque.

Foto: ilustração.

Ao poder público compete oferecer e executar o que prevê a carta magna da nação. A implementação de políticas públicas constitui um dever irrenunciável do gestor. As verborreias que permeiam os poderes legislativo e executivo locais, em nada contribuem para o desenvolvimento da municipalidade. As irrelevantes e estéreis discussões, de cunho narcisistas e autopromocionais usurpam o espaço do fecundado debate.

Foto: ilustração.

É incompreensível e inaceitável o fato de um município potencialmente rico, como o referido, apresentar vergonhosos indicadores sociais, principalmente nos setores de saúde e educação. O imperioso dever da classe política é o zelo e o respeito aos cidadãos e ao bem comum, não o blá blá blá improdutivo. Em Correntina, as intermináveis discussões tornaram-se a regra, empiricamente perceptíveis por qualquer pessoa do povo. Por outro lado, a cidade vai amargando o próprio atraso e vendo a neutralização de seu natural potencial.

Foto: ilustração.

Não é ético nem racionalmente defensável gestores e legisladores despenderem tempo com fúteis retóricas, ao invés de sintonizarem-se com as demandas populares. Somos cidadãos do mundo, como sugere o cosmopolitismo, e o fundamental, do ponto de vista da coletividade, é o resultado das efetivas ações governamentais. Os nossos políticos se prestam a debates infecundos, desconectados da realidade e promotores de ilusões.

Foto: ilustração.

A postura de um político deveria estar em sintonia com o preceito evangélico: servo bom e honesto não fez mais do que deveria. O ideal é que nenhum ente público deva ser enaltecido pelo cumprimento do próprio dever. Essa tem que ser a regra,
não a exceção.

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