Publicada em 10/05/2022 às 22h55.
Por Alessandro Granda DRT 5014.

 

ALFINETOU! Pré-candidato João Roma afirma que ACM Neto é egoísta e tem “postura dissimulada”; Confira

O ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro e postulante na sucessão estadual, João Roma (PL/BA) criticou nesta segunda-feira (09), um dos assuntos que tem se tornado uma pedra no sapato do Governador da Bahia, Rui Costa (PT/BA), os graves índices de violência registrados no Estado.

Foto: Divulgação.

 

“A Bahia acumula mais de 75 mil homicídios em 16 anos de governos petistas e o governador Rui Costa agora quer botar a culpa no presidente Bolsonaro pela desenfreada violência em nosso estado?”, alfinetou Roma se referindo as gestões liderada pelo Partido dos Trabalhadores na Bahia. A declaração foi feita durante entrevista no Jornal da Bahia no Ar, apresentado por Mário Kertész.

Na oportunidade,  o representante bolsonarista na disputa pela cobiçada cadeira do Palácio de Ondina fez questão de destacar que é um dever do estado garantir a segurança pública. Roma ressaltou que destinou mais de R$ 100 milhões a Bahia no combate à criminalidade desde 2019.

“O governador Rui Costa, por sua vez, não executou nem 20% desse montante em capacitação e equipamentos para as polícias Militar e Civil”.

O representante do PL subiu o tom ao afirmar que o pior dos pecados de um gestor público  é não assumir a própria responsabilidade e tentar transferir a terceiros. “Esse comportamento covarde não cabe a um governante”, afirma, ressaltando a necessidade de ser adotada uma nova postura no governo da Bahia.

Reprodução/Flickr

 

Provocado a falar sobre sua relação com seu antigo chefe e amigo pessoal,  vale lembrar que Roma foi chefe de gabinete na gestão de ACM Neto, o motivo pelo qual o representante do União Brasil mesmo tendo votado em Bolsonaro no segundo turno, resiste de todas as formas em ter seu nome associado com o atual mandatário da República, o ex-ministro da Cidadania criticou o seu adversário político.

“A minha percepção é que o raciocínio dele se dá de forma muito egoísta, pensando exclusivamente no que é cômodo para o seu espaço de poder. Quando o líder político diz que não se preocupa com o futuro do Brasil que só quer saber da eleição da Bahia, não é que ele não tem opinião a dar,  porque todo cidadão tem opinião a dar no dia 02 de outubro, é simplesmente porque não é comodo para ele dizer que está próximo do presidente Bolsonaro’, pois isso poderia tirar votos, uma vez que na interpretação dele o presidente tem mais rejeição aqui na Bahia e poderia colar nele. Uma coisa é atacar o presidente como ele fez durante todo esse período, não reconheceu o que Bolsonaro fez de bom, o que trouxe de investimento para o estado da Bahia, inclusive aqui na prefeitura de Salvador com tantas questões”, pontuou.

Roma voltou a falar do comportamento individualista de ACM Neto e a politicagem que se transformou as relações na Bahia.

Foto: Sergio Dutti/.

 

“O que eu acho que é o pior nesse momento, que eu acho que deixa muito claro em cada uma das caminhadas, você vê Jeronimo aliado ao ex-presidente Lula, ACM Neto nesse caminho dizendo que quer saber apenas do seu espaço numa dança das cadeiras que decepciona a todos, quem enxerga a política nos últimos meses na Bahia vê uma troca de cartas, um toma lá da cá danado se utilizando estrutura de governo, utilizando estrutura de prefeitura, cada um se preocupando com seu umbigo, ninguém preocupado com o futuro do baiano”, criticou.

Durante entrevista, o ex-ministro da Cidadania voltou a criticar o comportamento do ex-prefeito de Salvador.

“Está muito claro que o movimento disso aí é um movimento que  observa a chegada ao poder, cada um defendendo seu quinhão de poder e ninguém preocupado com o dia a dia do povo baiano. Então isso o que coloca, uma postura dissimulada do ex-prefeito ACM Neto. Uma postura dissimulada, porque não  é questão de ter padrinho ou não ter padrinho. O padrinho de todos óbvio é o eleitor, sua excelência o eleitor baiano. Mas a pessoa não quer mostrar em que caminho se  alia. Dizer que o projeto de Lula não é antagônico ao dele para convencer o eleitor a votar no ex-prefeito, ou querer dizer que não tem vinculações com o governo do presidente Bolsonaro quando você vê sua chapa todos cobras-de-duas-cabeças, em Brasília um alinhamento, aqui na Bahia  outro alinhamento  dizendo que é contrário as questões do presidente Bolsonaro, o povo não vai ser feito de besta, conversa bonita não vai levar a eleição”, finalizou.

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