Publicado me 15/05/2025 às 07h55.
A RUINA DA IGREJA MATRIZ E O DECLINIO DA FÉ.
A RUINA DA IGREJA MATRIZ E O DECLINIO DA FÉ.
A igreja da antiga praça da matriz de Correntina ameaça ruir. Já que o seu lastimável estado de abandono avança com trincas, rachaduras, infiltrações e fissuras que saltam aos olhos. O forro do teto, quase que apodrecido, ameaça desabar… Enquanto as fortes águas de chuvas que descem da ladeira do cemitério passando pelo beco, de Seo Anjo, batem sem dor, na parede dos fundos da igreja, correndo o risco de solapar até atingir o altar do Templo. Se não cuidar logo, em breve, a igreja terá o mesmo fim da antiga cadeia e delegacia de polícia. A perda será incalculável sem chances de recuperação.
A antiga Matriz guarda, em si, não só valor artístico e patrimonial material da cidade. Ela guarda, principalmente, memórias. Isto, porque, quase toda a população, principalmente as gerações anteriores casaram-se e celebraram diante do seu altar. Nela, batizaram e crismaram os seus filhos, os seus netos e bisnetos. Ali a população católica realizou as primeiras comunhões, as celebrações festivas de debutantes, as formaturas escolares, os festejos religiosos da Padroeira, do Divino Espírito Santo, e de Nossa Senhora do Rosário. Além de celebrações civis, posses de prefeitos, de vereadores e outros eventos.
Daí, a dimensão da importância desse Templo para a memória coletiva de Correntina. É por isso que advoga o tombamento desses prédios históricos por algum ente da união. Sobretudo daqueles que estão situados no denominado centro histórico da cidade. Contudo, enquanto isso não acontece, seria de bom grado, que as autoridades eclesiásticas e civis, tomassem providências urgentes, para manter a velha igreja matriz de pé e conservada. É também imperioso que a sociedade se mobilize, para que tal situação não continue a ameaçar os nossos símbolos e a nossa memória.
Sabe-se, há muito, que as suas paredes foram regadas de suor e rezas. E que, de procissão e mutirão, é que o seo vigário foi levantando paredes, torres e sino, para anunciar, convidar e abrigar os fiéis católicos para as celebrações das Santas Missas. É bom reprisar que o referido Templo preserva não só alto investimento monetário, energia física e tempo, mas, também, a história da estruturação da fé cristã do nosso povo. É certo, que, a nossa velha igreja ainda carrega as marcas da dedicação de fiéis, de religiosos e o esforço de toda a sociedade correntinense.
Por isso, não faz sentido deixar, que esse belo Templo se desmorone. Malgrado se isso vier a acontecer, com ele desmoronará a memória religiosa e social do nosso povo. Nesse sentido, volta-se a conclamar as autoridades civis e eclesiásticas do lugar, bem como toda a sociedade, no sentido de prestarem o devido e necessário socorro, a esse monumento de notório prestígio e dignificação da sociedade correntinense.
O que vem acontecendo em Correntina nas últimas décadas é a desvalorização da cultura local, e a exaltação da cultura de fora. Não só por parte do poder público, mais também por parte da população, então falta políticas públicas de incentivo à cultura local, para evitar essa perca de autenticidade.
Perfeito Luka!
Isso aí! Direto ao ponto.
Nossas tradições foram jogadas na lata de lixo e a fé se mistura a banalidade da era, onde impera as ideologias do inferno propagadas pela esquerda que atinge as famílias e a cultura de nossa nação.
Correntina não é um caso isolado!
O inferno está em festa com o rumo que as coisas tomam; enquanto o povo dorme e as autoridades políticas e ecléticas, fingem não vê o que está acontecendo, já que suas conveniências são prioridades.
Que Deus tenha misericórdia de todos nós.
Após a partida de Pe. André a coisa desandou. A diocese de Bom Jesus da Lapa tem enviado para Correntina párocos fracos em gestão. E não adianta denunciar ao Bispo, são todos farinha da mesma fornada. Quem sabe, um ” abaixo assinado ” ao Papa Leão XIV resolva.