Casal Guerra e Ninha comemora com parentes e amigos as Bodas de Vinho de 70 anos.

Publicado em 05/02/2024 às 22h30

Casal Guerra e Ninha comemora com parentes e amigos as Bodas de Vinho de 70 anos.

Em grande confraternização realizada no sábado último, dia 3, Teófilo Guerra, Ana Araújo Guerra, a Ninha, os filhos e filhas, noras, genro e outros parentes, comemoram os 70 anos de casamento do casal, cuja data da união, na realidade, é o dia 6 de fevereiro, mas a comemoração foi antecipada para o sábado, 3.

A festa, uma recepção realizada na Vila Camila – residência da filha Helenilde Guerra, a Nide, no espaço gourmet, e se estendeu por todo o quintal e a área da piscina, teve a presença de centenas de novos e antigos amigos e amigas, parentes, e famílias cujo relacionamento de amizade já dura décadas.

Música ao vivo com o cantor Tom Cris, apresentação da Filarmônica Autocratas – uma homenagem especial ao casal, e depois, som mecânico sob o comendo do DJ Guto animaram a noite festiva, que teve os tradicionais comes e bebes e muita conversa.

Amigos residentes na cidade e na zona rural, em municípios circunvizinhos e de outras regiões da Bahia, do DF, de Goiás e até do exterior prestigiaram a comemoração, que teve ainda um “auto”, durante o qual, uma das netas do casal, Mariana Rocha Guerra, fez uma homenagem em nome de todos os familiares, que ainda cantaram músicas, e renderam outras homenagens. Ninha, e depois Guerra, também falaram aos convidados, agradecendo a presença de tantos amigos, que tornaram a noite “inesquecível”, como foi dito.

As Bodas de Vinho marcaram os 70 anos de casamento e vida conjugal do casal, celebrado na Igreja Matriz de Correntina, no dia 6 de fevereiro de 1954, e dura até hoje, tendo superado crises e momentos difíceis, esses, gerados principalmente pela política, como foi revelado pelos próprios cônjuges. “Mas, os momentos bons, agradáveis, foram muito maiores e mais intensos”, como falou Guerra.

MEMÓRIAS DO CASAL – Para quem não conhece bem a história dos cônjuges e das suas famílias, vale ressaltar que Guerra e Ninha fazem parte de duas mais antigas e tradicionais famílias políticas de Correntina: os Guerra e os Araújo. Na época da união matrimonial, os dois clãs pertenciam ao mesmo grupo político, porem, menos de uma década depois, a política levou-os a caminhos diferentes, o que não deixou de influenciar na vida do casal e dos filhos. Tempos difíceis, que porém, foram superados, como foi dito.

Outra curiosidade, da qual muita gente não tem conhecimento, é que Guerra quase foi padre. Quando tinha 12 anos, seus pais: Pedro Guerra e dona Sinha o encaminharam para o seminário de Diamantina (MG), a pedido do então bispo da Diocese, Dom João Muniz, para se ordenar padre. Mesmo sentindo não ter vocação religiosa, o Guerrinha aceitou a imposição, obedecendo aos pais. Frequentou a casa de estudos religiosos por quase 10 anos.

Em uma das visitas anuais que fazia à cidade natal, para rever a família e os amigos, Guerrinha decidiu deixar o seminário. Assim o fez em 1952, mesmo contrariando os pais, que sonhavam com a sua ordenação. Após voltar, conheceu Ninha, a filha do Major Félix e de dona Aninha; namoraram, e em 1954 se casaram.

O casal tem 8 filhos e filhas consanguíneos; Teoney o Tony, Helenide a Nide, Fenelon, Márcia, Herivelton, Selênio, Weber e Indira, e outras duas não consanguíneas: Vânea Cardoso e Geam Silva; uma terceira filha não consanguínea, Maria Eunica, a Nicinha, já faleceu.

Dona Ninha foi comerciante e é professora aposentada. Guerra foi comerciante e político: vereador por um mandato, e prefeito por dois mandatos; é o autor do Hino de Correntina.