Publicado em 18/9/2025, às 5h52.

Servidores municipais seguem penalizados e vereadores permanecem em silêncio.

Foto iutrativa.

Desde o início da gestão, o prefeito Walter Mariano vem ignorando a obrigação de repassar, integralmente, os valores descontados em folha dos servidores referentes aos empréstimos consignados do mês de novembro de 2024. Até o momento, 18 de setembro de 2025, o gestor quitou apenas uma parte da dívida, mas a medida não resolve o problema central: os trabalhadores continuam com seus nomes comprometidos junto às instituições financeiras e, consequentemente, impossibilitados de contratar novos empréstimos.

É importante lembrar que essa dívida teve origem ainda na gestão de Maguila, o ex-prefeito que saiu deixando essa pendência financeira.

Foto ilustrativa.

Na prática, o servidor paga duas vezes: tem o desconto feito no contracheque e, ao mesmo tempo, fica impossibilitado de acessar o crédito que deveria ser garantido. Uma situação injusta, que causa sofrimento a centenas de famílias que dependem desses recursos para organizar sua vida financeira.

Enquanto isso, o silêncio dos vereadores de Correntina ecoa de forma ensurdecedora. Afinal, cabe a eles fiscalizar as ações do Executivo e defender o interesse da população. Por que então nenhum parlamentar levanta a voz diante de uma injustiça tão clara? Por que não cobram do prefeito uma solução definitiva para o impasse que penaliza diretamente os trabalhadores municipais?

Foto: ilustrativa.

O problema dos consignados já não é mais apenas uma questão administrativa: tornou-se um símbolo do descaso com o servidor público, da irresponsabilidade herdada da gestão passada e da falta de fiscalização do Legislativo. E mais: com o travamento dos consignados, também perde o comerciante local, que vê cair o poder de compra dos servidores e, junto com ele, o movimento no comércio da cidade. Até quando o povo de Correntina aceitará pagar a conta da irresponsabilidade do Executivo e da omissão do Legislativo?

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