Publicado em 29/04/2025 às 10h52.

Foto ilustrativa.

Mais um feriadão com ponto facultativo em Correntina: quanto custa isso para uma cidade?

Excesso de pontos facultativos compromete a eficiência do serviço público e penaliza quem mais precisa dele.

Foto divulgação.

Em Correntina, no oeste da Bahia, uma prática tem se tornado cada vez mais comum — e preocupante. Sempre que um feriado cai no meio da semana, o município costuma decretar ponto facultativo no dia seguinte, criando assim os chamados “feriadões”. Embora essa decisão possa agradar a parte do funcionalismo público, ela tem um custo alto para a população e para o bom funcionamento dos serviços municipais.

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É preciso ter clareza: o descanso é um direito, mas o excesso compromete a eficiência. Quando repartições públicas fecham por quatro ou cinco dias consecutivos, o impacto é direto na vida de quem mais depende do Estado. Consultas médicas são adiadas, processos administrativos se acumulam, documentos deixam de ser emitidos, e demandas simples tornam-se longas jornadas para o cidadão. Tudo isso gera atrasos que afetam a confiança da população na gestão pública.

A função do ponto facultativo não é, ou ao menos não deveria ser, a de emendar feriados de forma automática. Quando se transforma em rotina, essa prática deixa de ser um gesto de consideração com o servidor para se tornar uma falta de compromisso com o interesse coletivo. A administração pública existe para servir, e não para paralisar-se em nome da conveniência.

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Correntina, como tantos outros municípios brasileiros, enfrenta desafios importantes em áreas como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento social. Cada dia útil desperdiçado é uma oportunidade a menos de avançar nessas frentes. É justamente por isso que se espera da gestão municipal responsabilidade e equilíbrio na tomada de decisões que afetam diretamente o cotidiano da população.

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Não se trata de negar direitos, mas de entender que a máquina pública precisa funcionar — e funcionar bem. Feriados são momentos legítimos de pausa, mas não podem se transformar em rotina de inatividade. O cidadão correntinense merece um serviço público presente, acessível e eficiente — inclusive nos dias entre um feriado e o final de semana.

2 COMENTÁRIOS

  1. Não sou funcionário público e nem trabalho de terceirizado ou contrato da prefeitura, mais o texto é incoerente, pois é de conhecimento de todos que todos os feridos que caem no meio de semana eles vão emendar. Há vários feriadões nacionais e estaduais previstos, principalmente estaduais, pois a Bahia tem muitos feriados.
    Francamente né, os serviços públicos são péssimos com ou sem feriados. Por fim, esses cargos aqui são disputados justamente pela carga horária, pela flexibilidade de folga. Do contrário vai ter que ir para BRASILIA E GOIÂNIA TRABALHAR NA ESCALA 6X1

  2. Matéria coerente e imparcial, defendendo o interesse público e repudiando essas ações da atual gestão, contraditórias à legalidade, que copiam as velhas práticas ilícitas da antecessora gestão.

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