Publicado em 01/07/2025 às 10h10.
Morre Lúcio Alfredo Machado, o Lucinho




Lucinho era filho de dona Benedita Maria da Conceição, nascido aqui em Correntina, no dia 16 de abril de 1946.
Aqui em Correntina, ele viveu e estudou, concluindo o Ginásio, e trabalhou na Prefeitura Municipal. Foi jogador de futebol. Um atleta diferenciado, driblador, e detentor de um chute muito forte. Mesmo sendo atleta de futebol amador, Lucinho chegou a jogar uma partida amistosa no estádio Fonte Nova, em Salvador.

Em 1967, casou-se com Zélia Guerra. Do casamento nasceram três filhos: Lúcio Alfredo, Pedro Lúcio e Luciano.


Vitimado por um ataque cardíaco, faleceu na manhã desta terça-feira, dia 01 de julho, Lúcio Alfredo Machado, mas conhecido como Lucinho.



No ano de 1973, mudou-se com a família para Brasília, onde trabalhou nos Correios até se aposentar. Aposentando, voltou para Correntina, onde sempre teve residência, e trabalhou no Serviço Autônomo de Água e Esgoto, o SAAE, na função de diretor.

Deixou o SAAE e retornou para Brasília. Voltando a viver na capital federal, continuou a vir com frequência a Correntina. Há alguns anos, foi diagnosticado como portador do mal denominado de ansiedade, e por orientação médica, mudou-se novamente para a cidade-natal no mês de agosto do ano passado.

Além da ansiedade, Lúcio tinha outros problemas de saúde, que lhe debilitaram bastante, ultimamente. Na manhã desta terça-feira, Lúcio foi acometido de um infarto. Foi levado ao Hospital Municipal Lauro Joaquim de Araújo, mas não sobreviveu, morrendo por volta das 8:30 horas da manhã.
Correntina fica órfão de mais um dos seus filhos ilustre. Falarei posteriormente sobre o já saudoso Lúcio, no momento estou sem condições.
Meus sentimentos a família desse grande cidadão Correntinesse!!!
Que pena, e que perda para Correntina… Lucinho, sua irmã, Preta, e dona Benedita sua mãe, eram nossos vizinhos de rua. Amigos da minha família. Sempre simpáticos, fraternos e atenciosos. Não posso mensurar a dor da família de Lucinho, mas, posso oferecer-lhes minhas preces. Que Deus acolha no Reino do Céu, este nosso querido irmão!
Meus patrícios correntinenses,
Fomos pegos de surpresa com a triste notícia do falecimento do nosso Lúcio Alfredo Machado, conhecido como Lucinho, foi um homem que lutou pela justiça e pela dignidade, uma pessoa que não se intimidou diante da adversidade, um cidadão que demonstrou integridade e caráter em todas as suas ações, deixou um legado em Correntina, não apenas como um jogador de futebol talentoso, mas também como um cidadão dedicado e uma pessoa séria querida por muitos.
A infausta notícia chegou-me às 08:30hs, quando descia a ladeira do bairro São José, chegando de Barreiras-BA, trazendo em meio as compras, o livro CRIME E CASTIGO de Fiódor Dostoiévski, para presenteá-lo, já com a dedicatória que dizia: “Ao amigo Lucio Machado, com a consideração, apreço e especial admiração ofereço este exemplar de CRIME E CASTIGO. Barreiras, 01/07/25, Getúlio Reis”. Embora não tive essa oportunidade, entregarei o livro à família para deixar como símbolo da minha admiração e amizade por Ele.
É lamentável que, durante sua trajetória como Diretor do SAAE, Lucinho tenha sido vítima de uma política imunda e desonesta na gestão anterior, que tentou enxovalhar seu nome e sua reputação. A exoneração arbitrária e as acusações infundadas são um exemplo claro da falta de ética e moralidade que pode existir em alguns setores da política.
No entanto, é inspirador ver que Lucinho não se intimidou e buscou justiça, ingressando com ação própria na Comarca local e conquistando uma vitória significativa. A sentença que determinou sua recondução ao cargo e a indenização por danos morais que é um reconhecimento da sua dignidade e da injustiça que sofreu.
A decisão de Lucinho de recusar o retorno ao cargo por questões morais é um testemunho da sua integridade e caráter. Ele demonstrou que, para ele, a dignidade e a reputação valiam mais do que qualquer cargo ou benefício.
A forma como a comunidade está reagindo à sua morte é um testemunho da sua influência positiva na vida das pessoas. Os comentários de já feitos Daisy Abreu e Antônio Rocha mostram o respeito e a admiração que Lucinho inspirava em seus conhecidos.
Meus sentimentos à família do Lucinho. Que a memória dele seja uma fonte de conforto e inspiração para todos nós que tivemos a oportunidade e a honra de conhece-lo e privar da sua boa amizade.
GETÚLIO REIS (03/07/25).