Publicado em 01/09/2024 às 17h29
MEMORIAL PE ANDRÉ… POR QUE FAZ SENTIDO?
Por que faz sentido, o Memorial Padre André? A propósito dessa indagação, uma possível resposta para à pergunta pode ser dada nos seguintes termos: um Memorial como esse deve ser compreendido, sempre, como força de vida que se comunica pelos elos das sucessivas gerações. É a energia ancestral que chega até à contemporaneidade, testemunhando os fios que teceram e ainda tecem o caminho e a caminhada da construção social de um povo.
Assim, Memorial é, portanto, mais do que a preservação das memórias de um passado, mas o depósito das experiências vividas que nos garantiram chegar até aqui, com alguma significação ou significado. É o cultivo da personalidade e o conjunto de atitudes de uma pessoa que sustentaram um sonho, com possibilidades de realização.
Memorial é tudo aquilo que mantém vivas as experiências, as conquistas e as superações, servindo de base para as gerações subsequentes. É, pois, a bússola e a referência na busca de outras conquistas, visando sempre ao bem comum. Esse é o escopo, essa é a meta e a busca que se propõe um memorial.
Partindo dessa compreensão, o Padre André é muito mais que um sonho: ele é múltiplo. É muito mais que uma busca: nele, são diversas; é muito mais que uma meta, ele próprio estabeleceu varias, capazes de tornarem o homem e o mundo bem melhores. Portanto, a centralidade da missão do Pe André repousa sobre a educação. Formando o homem e a mulher para a justa vida em sociedade, a do céu e a da terra, como se reza no “Pai Nosso…” Se nos convencemos disso, então o Memorial do Monsenhor é mais que o cultivo de uma memória: ele é impulso, elã, inspiração, farol, paradigma, exemplo, testemunho e motivação.
Vendo as coisas por esse lado, reitero que a motivação da criação de um instituto em homenagem ao Padre André não é a simples guarda material do seu legado, mas a inspiração que dele é extraída, para incentivar as novas gerações, impulsionando-as para se lançarem para a vida, em busca da conquista de novos horizontes. O Memorial se justifica pela capacidade de estímulo à corresponsabilidade social, no cuidado consigo e com o outro. Isto deve se estender ao comprometimento para com a construção da cidade e da cidadania.
De resto, deve fazer parte da vocação desse memorial, o preparo da juventude, apoiando-a na conquista de seus sonhos, na dimensão do direito e da justiça, em vistas de uma sociedade mais harmônica e humanizada, tendo como referência os valores cristãos e da igreja. É extrair da sua essência os mais nobres valores que, testemunhados pela sociedade, fizeram Correntina avançar e se tornar melhor, social, religiosa e politicamente.
Por fim, o sentido de um memorial não é o culto à personalidade, tampouco a glorificação de uma pessoa, mas a busca e o registro de sua história e trajetória como modelo e contributo para a construção de um ambiente melhor. Isto, sem jamais deixar de verificar o que ainda permanece como farol a guiar os nossos passos, nos dias atuais. É o justo reconhecimento de suas lutas, dos seus valores e de suas contribuições na edificação do indivíduo e do coletivo, com o fito de torná-los melhores.
16/08/24 Antonio Rocha.
Se o que se pratica em relação à Padre André não é culto à personalidade, é tirar proveito do legado dele para a autopromoção tirando vantagens pessoais disso. Maguila, um fascista e corrupto que é cria de Padre André faz isto muito bem.
Parabéns pela iniciativa deste projeto de divulgar a necessidade deste memorial; afinal do Pe André muito contribuiu para o crescimento religioso, social, cultural e o desenvolvimento da cidade. Justa homenagem e que servirá para as futuras gerações darem voz e lembrança aquele que por longos anos trabalhou de forma incansável por uma Correntina melhor para sua gente.
A respeito ao monsenhor André ele esteve está e estará á frente de todos que falam em seu nome, toquei tantas missas com ele e a sua capacidade de ensinar e compreender superava tudo! belo texto Antônio rocha.