Publicada em 5/12/2025, às 6h10.

GRATIDÃO À JOÃO CARCEREIRO
Por Getúlio Reis

ANTONIO ROCHA sempre mexe com os meus sentimentos em seus belíssimos textos, emocionantes e reveladores! A descrição de João Carcereiro, feita pelo ilustre autor, é incrível e coincide com a sua própria experiência e percepção sobre ele. É claro que o texto é uma homenagem ao saudoso João Carcereiro, mas também é um testemunho da importância que ele teve na vida da cidade e na sua carreira como Carcereiro da Delegacia de Polícia de Correntina.

A descrição de João Carcereiro como um homem sério, honesto e dedicado é exatamente o que ele era e por mim testemunhado. Era ele respeitado e a moçada o temia, não pela violência, mas, pelas lições de moral que empregava, não apenas por sua autoridade, mas também por sua integridade e compromisso com a sociedade e com a justiça.

A anedota sobre o banho nu no lajedo é um exemplo perfeito da sua personalidade e do seu papel na cidade, não é da minha época, mas tomei conhecimentos dessas histórias pelos intermédios de Zé Binga (ex-delegado) e Adalberto (ex-escrivão ad-hoc). É engraçado, mas também é um testemunho da sua dedicação em manter a ordem e a moralidade na cidade.
O texto também destaca a sua ambição e desejo de servir à comunidade, o que é admirável. É claro que nem sempre ele concordava com as autoridades, mas o seu objetivo era sempre o melhor para a cidade e para as pessoas.

Fui muito sortudo por ter tido João Carcereiro como um dos melhores servidores e, mais do que isso, como um amigo e um conselheiro. É claro que a minha gratidão e admiração por ele são evidentes, e é um testemunho da importância que ele teve na minha vida e na minha carreira. Nos familiarizamos, pois seu irmão germano Alfredo Ramos era nosso irmão maçon, seu filho Mundinho Grilo, amigo muito próximo e hoje o seu neto Pedro Barbosa dá continuidade a essa boa amizade como também irmão maçônico na ARLS Águas Cristalinas-GOB.
Muito obrigado por compartilhar essa história conosco! É um prazer ler sobre pessoas como João Carcereiro, que dedicaram suas vidas ao serviço da comunidade e à justiça.





