Publicado em 19/04/2025 às 16h38.

Foto de Hélverton Baiano.

CONFABULAÇÕES PARA FALAR DE AMOR
Texto de Hélverton Baiano

Nosso conterrâneo Hélverton Baiano fez uma pequena coletânea de poemetos dele falando de amor, que é um tema universal e que não perde nunca a validade, e publica aqui no Jornal de Correntina, para que nosso leitor veja se realmente faz algum sentido. Pode ser que alguns desses poemetos estejam falando justamente o que muitos dos nossos leitores queiram ouvir. A poesia tem disso: muitas vezes ela casa com o que sentimos e, quando isso acontece, é bom demais.

Qual a dose ideal de amor,
A que embriaga
Ou a que provoca dor?
A resposta é indiferente
O amor que se sente
Cala ou consente.

O amor é cúmplice
De quem esconde defeitos
E ressalta virtudes.
Nunca se peja dessas atitudes.

Foto de Hélverton Baiano.

O amor tem feitiços medonhos:
Sabe encontrar loucas fantasias
Nos labirintos dos nossos corassonhos.

O amor é puritanamente sexo
A forma correta de anexar
O totalmente sem nexo.

O amor é tão piegas
Tão besta e tão vagabundo
Que não há coisa melhor no mundo!

Foto de Hélverton Baiano.

Hélverton Baiano nasceu em Correntina (BA), em março de 1960 e mora em Goiânia (GO) desde os 15 anos de idade, onde continuou os estudos e se tornou jornalista. Tem 15 livros publicados e dois inéditos, ganhadores da Bolsa de Publicação Hugo de Carvalho Ramos (UBE-GO/Prefeitura de Goiânia): em prosa (Bramuras – que é praticamente todo ele de personagens correntinenses) e poesia (Encanto Perverso). Ganhou vários concursos regionais e nacionais e participa em algumas antologias regionais e nacionais de contos, poesias e crônicas. É membro da União Brasileira de Escritores de Goiás e da Academia Goiana de Letras.

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