Publicado em 08/09/2022 às 16h10
Rui Costa está “se profissionalizando na criação de fake news”, alfineta ACM Neto ao ser questionado sobre ataques do governador
O ex-prefeito de Salvador e candidato a sucessão estadual, ACM Neto foi sabatinado na manhã desta terça-feira (6), pela bancada da Rádio Metrópole, comandada pelo apresentador Mário Kertesz. Provocado pelos reiterados ataques do Governador Rui Costa (PT/BA), a sua pessoa, o reapresentante do União Brasil falou sobre o assunto.
Na sua avaliação, o tom agressivo do mandatário petista pode ser creditado “ao desespero” diante das pesquisas de intenção de voto que apontam a vitória nas urnas no primeiro turno. Neto acusou ainda o petista de estar “se profissionalizando na criação de fake news”.
“Eu acho que Rui tem um problema, ele queria muito ser prefeito de Salvador. Ele passou quase o período todo, os seis anos do meu mandato e dois anos com Bruno, com uma certa dor de cotovelo. Eu procedi diferente. Quando veio a pandemia, disse, olha vou esquecer ‘olha, vou esquecer que o governador é meio carrancudo, cara fechada, não dá muito papo e vou procurar ele’. E procurei o governador para construir pontes e, graças a Deus, fizemos um belo trabalho, fomos reconhecidos pelo Brasil inteiro”, disse ACM Neto.
Questionado sobre sua relação com o MDB, após confirmarem apoio ao ex-secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, o ex-prefeito de Salvador ressaltou jamais negou ter dialogado com os emedebistas, porém após essa aliança com o PT, essa relação esfriou.
“Hoje eu não considero nenhum deles meus inimigos, mas depois que eles decidiram ir para a base de Jerônimo, eu não tenho mais mantido contato. Eu não tenho contato nenhum com Geraldo desde o dia que ele foi anunciado como vice na chapa de Jerônimo”, contou.
Perguntado sobre a polêmica com João Roma, hoje desafeto político, Neto relembrou que foi contrário à decisão que levou Roma ao ministério da Cidadania de Bolsonaro. Segundo o ex-prefeito de Salvador, ele não queria que ficasse parecendo que Roma era uma indicação sua para o governo.
“Não porque eu não queria vê-lo crescer. Se eu não quisesse vê-lo crescer, eu não teria convidado ele para ser chefe do meu gabinete”, afirmou Neto.