Publicado em 23/07/2023 às 09h15

 

A cidade de Correntina, localizada no oeste do estado da Bahia, enfrentava nos anos 60, 70 e 80 com a fuga de mão de obra braçal, mas agora  enfrenta um desafio preocupante: a crescente fuga de cérebros. Esse fenômeno, caracterizado pela saída em massa de profissionais graduados em busca de oportunidades em centros urbanos mais frequentados, tem causado impactos na economia e na qualidade de vida local.

Foto: Divulgação

O desequilíbrio econômico entre as regiões do Brasil, aliado à busca por melhores condições de trabalho e estudo, tem sido apontado como o principal fator que impulsionou a fuga de cérebros em Correntina. A cidade, que conta com uma população estimada de cerca de 32.000 habitantes, viu nos últimos anos um aumento na emigração de jovens talentos, incluindo profissionais das áreas de saúde, educação, engenharia e tecnologia.

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A educação também é alvo da fuga de cérebros em Correntina. Professores talentosos têm migrado para grandes centros urbanos em busca de melhores perspectivas de carreira e valorização profissional.

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O setor tecnológico e de engenharia não escapa dessa tendência. Profissionais qualificados nessas áreas migraram para grandes polos tecnológicos e industriais, onde encontram mais oportunidades de crescimento profissional, infraestrutura tecnológica e ambientes incentivados à inovação.

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Para reverter esse cenário, os especialistas defendem a adoção de medidas que valorizem e incentivem a permanência dos talentos locais. Investimentos em infraestrutura, criação de programas de capacitação e incentivos fiscais para empresas que se estabelecerem na região são algumas das estratégias sugeridas para atrair e reter profissionais protegidos na Correntina.

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Além disso, parcerias entre instituições de ensino e empresas locais podem fomentar a pesquisa e a inovação, atraindo e retendo profissionais que buscam desenvolver suas carreiras em ambientes mais estimulantes e promissores.

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A fuga de cérebros é um desafio que não afeta apenas a Correntina, mas também diversas outras regiões do país. Para enfrentar esse problema, é necessário um esforço conjunto entre governo, empresas e comunidade, visando promover o desenvolvimento sustentável e o progresso da cidade, mantendo seus talentos locais engajados e comprometidos com o crescimento da região.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu, Gilson Magalhães da Silva, quero aqui, parabenizar o mentor dessa idéia brilhante, meu amigo” Antônio Neto, diretor chefe do jornal correntinense”, que ao mesmo tempo, dá aquele puxão de orelhas nas autoridades políticas.
    Fazendo um comparativo com as exposições de arrecadações recordes no Município de Correntina, com o desenvolvimento local em acessibilidade, para a inserção dos jovens ao mercado de trabalho local, fica claro o grau de incompatibilidade e desleixo por parte das autoridades responsáveis. Por esse motivo, não só minha terra natal, mas, o nordeste em geral força uma fuga de cérebros das novas gerações, em busca de conhecimentos, trabalhos e vida dignas em outros Estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste.
    Onde os mesmos, gostariam de evoluírem ao lados dos seus familiares, contribuindo para o desenvolvimento dos seus próprios Estados, com esse entendimento, percebemos o motivo pelo qual o Brasil é um país de terceiro mundo, onde vivemos um apartheid, uma parte do Brasil é de primeiro mundo e o nordeste é de terceiro mundo, onde sofremos discriminação constante, por irresponsabilidade de políticos corruptos e um eleitorado manipulado.

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