Publicado em 21/06/2024 às 22h31
CORRENTINA NO CORAÇÃO DE GOIÁS
Não duvide! O correntinense está em todo lugar e em tudo quanto é canto. E não é de hoje…! Em Goiás então…! Remexa e procure e há de achar. Eles estão por todos os bairros de Goiânia, nos arredores, no interior e, quiçá, em todos os municípios do Estado goiano.
Vivendo assim distante da terra natal, às vezes bate uma saudade absurda. As lembranças vêm, as recordações desabam e o desejo de rever o berço natal e de abraçar a sua gente, de beijar o seu solo, acariciar as suas águas descansando debaixo de suas arvores, se tornam vontade incontida.
Parece tarefa difícil pra quem mora em Goiânia e arredores… Mas não é…! É que, logo ali, no Campus da PUC-GO, plantaram uma réplica da última cidade do oeste baiano. Trata-se de uma Vila Cenográfica, dentro do chamado “Memorial do Cerrado Pe José Pereira de Maria.” Uma beleza de obra, idealizada pelo correntinense professor Altair Sales e aprovada pela Universidade Católica de Goiás, na pessoa do chanceler Pe Pereira.
Uma obra prefeita, que reproduz em tamanhos originais uma antiga Vila, que bem retrata a ocupação do cerrado central pelos portugueses. Nela, pode ver de maneira fidedigna os traços arquitetônicos e ambientais da antiga cidade, tendo como destaques pontos de relevo como: casas comerciais, prestações de serviço, complexo industrial, sistema de comunicação jornalística, sistema de produção agrícola, com destaque a pessoas e lugares que promoveram o crescimento do município.
Além disso, a Vila Cenográfica, que também é conhecida por Vila de Santa Luzia, retrata em simultâneo os espaços urbanos e rurais de uma época. O local também se destaca pela recepção e acolhimento de turistas brasileiros e estrangeiros, visitantes, curiosos e a comunidade escolar em geral. Ali, vários estudantes da capital e do interior costumam freqüentar em grupos de turmas, para realização de trabalhos de pesquisas e estudos. Olha ai!… Eis a nossa história voando mundo afora e pousando em outros lugares…
Então, se você é um correntinense de nascimento ou por adoção, e que de repente sente a saudade bater, tire um tempinho de folga e mate a sua saudade desfrutando desse aconchegante ambiente. Que por sinal é agradabilíssimo e retrata em si o nosso ambiente e a nossa cultura. Lá você encontrará muitos legados, das gerações que nos antecederam. Além de entretenimento, pode-se encontrar e degustar as mais preciosas iguarias dos frutos do cerrado. Dentre elas o jatobá, bacupari, cascudo, cajuzinho, pitanga, araçá, puçá, cajá, pequi, mangaba, cagaita e outros… já que a nossa memória também passa pelas sensações como: olfato, tato, audição e também o paladar.
De fato, um espaço que enaltece e nos enche os olhos. Valorizando sobremodo a nossa gente e o nosso lugar. Trata-se de elementos que por certo ajudam a compor e a entender a nossa identidade. É o tipo de coisa que eleva a autoestima do nosso povo, estimula o seu senso de pertencimento, do cuidado e da defesa do patrimônio cultural, ambiental e econômico. Sim. É preciso conhecer para amar! Conhecer a história de Correntina é um imperativo para todo correntinense e que faz bem. Só assim se pode construir uma cidade que seja de todos e pra todos. E que seja o orgulho, a jóia, e o espaço no qual, juntos, todos possam conviver e se sentir bem.
Alem disso, é a Vila um excelente centro de pesquisa etnográfica, dos sistemas de produção agrária, do complexo dos acervos técnicos, dos modelos de tipografias e exemplares de jornais de época, no contexto das Vilas do século XVIII. O Museu foi inaugurado em 1999 e representa as diversas formas de ocupação do bioma e os modelos de relacionamento do homem com a natureza e a sociedade. E, por fim, é bom que se diga que a Vila recebeu em 2008, o prêmio como o lugar mais bonito de Goiânia. 16/06/24 ARS
Bom dia meu irmão vamos em Deus, estava lá, fui um dos participantes na criação, apoiando e contribuindo pra que essa linda e eterna obra idealizada pelo nosso amigo irmão Dr Altair filho da mesma, com muito amor e dedicação implantou a réplica da vila de Correntina no coração de Goiânia…eu tenho muito orgulho dessa obra…era secretário de administração e finanças da época… teve o meu aval… só gratidão a Deus e aos inúmeros funcionários que dedicaram com muito amor a construção dessa obra de arte e cultural pra todos… felicidades é a minha expressão.
Goiás acolhe nós e nossos irmãos de todo norte e nordeste, só que ta ne um limite e sobra apenas as periferias com a violência e a desigualdade. Estive recentemente em Barreiras e Lem, e não percebi o interesse dele por Brasília e Goiânia como se vê por aqui. E olha como Barreiras e Lem tá crescendo.
Correntina perdeu muitos moradores depois das campanhas de povoamento do centro-oeste. Com a criação de Goiânia na década de 30 e depois Brasília na década de 60. Hoje estamos com pouca população.