Publicado em 28/07/2025 às 22h01.
A TRICORDIANA MISERICORDIA: FRANCISCO, MUJICA E DIVALDO FRANCO.
Ao nosso (a) leitor (a) trago hoje a memória de um trio que pretendi denominá-lo de A tricordiana misericórdia: Papa Francisco, presidente Mujica e o médium Divaldo Franco. Três corações que se uniram para o bem da humanidade. Com a ausência deles, o mundo ficou mais pobre, mais carente e menor.
Ante tão grandes perdas, sofridas recentemente por parte da humanidade, explode-se do peito uma súplica, por meio da qual Roguemos para que surjam novos líderes religiosos da estatura humana, do coração e da simplicidade do argentino papa Francisco. Que a própria civilização forme e prepare, em nosso meio, estadistas forjados na boa política e sintonizados com os verdadeiros valores que se consubstanciam no cuidado para com a coisa pública. A preocupação, o compromisso com a justiça e com os fundamentos da ética, guardadas as proporções, se personificaram no ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. Oxalá o mundo seja povoado por pessoas dotadas da sensibilidade humana e do espírito misericordioso do líder espírita brasileiro, o baiano Divaldo Franco.
Sem dúvidas, estas foram as três personalidades contemporâneas cujos olhares convergiram-se para os povos do mundo, com um amor excepcional. Eles conceberam o ser humano na perspectiva da misericórdia e compaixão, preferencialmente as camadas mais empobrecidas da sociedade. A atuação do trio explicitou sua predileção pelo direito e pela justiça, pela harmonia social que se chama paz, traduzida em comunhão planetária. Vozes que ecoaram na acústica do mundo em favor da justa e da fraterna convivência entre os povos.
A humanidade viu, ouviu e testemunhou, algo outrora jamais visto. Um papa que beijou os pés dos pobres, um presidente que viveu sobriamente no seu pequeno sítio, andando a bordo de um fusca pelas ruas do país, assim como um espírita que fez da própria vida uma doação constante a serviço dos mais que se situam à margem da sociedade.
A partida desses três pilares, referenciais da convivência humana num mundo caótico e desgovernado, impõe-nos um imperativo: o de dar continuidade aos seus projetos e testemunhos de bem querer, de cuidado com o planeta, com a vida e com o gênero humano. Os seus exemplos de vida são paradigmas, inspirados nos quais devemos lutar por um mundo melhor, inclusivo e acolhedor, principalmente aos vulneráveis e vítimas de um sistema que presta culto ao dinheiro.
Finalmente, esperamos e desejamos que as vidas de Francisco, Mujica e Divaldo Franco continuem a nos inspirar de algum modo, para exercitarmos a civilizada criativa convivência social, em sintonia com toda a existência planetária.
Façamos votos para que as novas gerações produzam inteligências e lideranças comprometidas com o país e o planeta.
