Publicada em 27/10/2025, às 15h44.
No filme Tropa de Elite, o Capitão Nascimento resumiu bem o Brasil: “o sistema é foda parceiro”. O professor Gleidivan tem 29 anos como docente em Correntina, sendo 17 como diretor da escola Divino Espírito Santo, na comunidade da Praia, que, sob sua gestão, teve excelentes avaliações. Contudo, ele não seguiu a cartilha do sistema.

Maldade nº 1.
A comissão eleitoral é formada por servidores com cargos comissionados e aliados do governo, comprometendo a transparência.
Maldade nº 2.
Sueli Campos, presidente da comissão, é cargo de confiança e nomeada pelo prefeito, e conduziu o processo conforme as orientações da Secretaria de Educação.

Maldade nº 3.
Segundo colegas de Gleidivan, professores vinculados à prefeitura agiram em escolas para impedir a formação de chapas, prometendo indicações para seus aliados. O secretário, assim, indica quem quiser, professor ou não, desde que tenha formação em áreas da educação.
Maldade nº 4.
A Lei 990/17 prevê reeleição de diretores a cada dois anos, com um ano em sala entre mandatos. Por anos, isso foi respeitado, mas agora o sistema encontrou um erro material para barrar candidaturas contrárias à gestão, como a de Gleidivan.

Enquanto cidades têm índices elevados de alfabetização em tempo certo, como a cidade de Quixabeira/BA, com 75,47%; no Estado de Goiás dez cidades: Jaupaci, Rianápolis, Avelinópolis, Córrego do Ouro, Santa Bárbara, Mossâmedes, Mutunópolis, Jesúpolis, Fazenda Nova e Santa Rosa de Goiás consagraram em 100% de suas crianças alfabetizadas, mas Correntina amarga 26%. O sistema prioriza política partidária, não educação.

A educação em Correntina está na UTI do ensino público. Em vez de investir em um secretário de educação com formação sólida na área e resultados comprovados, o governo municipal escolhe entregar a Secretaria de Educação a um pastor evangélico, justamente em uma pasta que enfrenta números dignos de países devastadas por guerra.
O sistema é mesmo foda parceiro; não quer saber de educação!






Onde iremos parar com essa perseguição política. Uma sujeira atrás de outra. Se o povo descobrir o poder e a força que tem, não ficam por baixo. O mesmo poder que tem de eleger um preito, é o mesmo pode de mandar embora. Acorda Correntina.
Há uma comparação exagerada com o estado de Goiás, compara até com cidades desconhecidos pelos Correntinenses. Vamos comparar nordeste com nordeste, o estado do Ceará está com a maior taxa de alfabetização infantil do Brasil, na frente do estado de Goiás. O programa de Alfabetização na idade certa lançado em 2007, é uma das políticas públicas usadas no Ceará, e aqui em Correntina como esse programa está sendo executado?