Publicado em 1º.10.2025, às 06h30.

Capitão Getúlio Reis esclarece aos correntinenses os dois processos que os ex-prefeito Maguila responde.
Tenho recebido ligações e mensagens de amigos e conhecidos, indagando sobre a atual situação jurídica do ex-prefeito de Correntina, ante aos processos que se desenvolvem nos âmbitos da Justiça Estadual (Comarca de Correntina-BA) e Justiça Federal (Vara de Bom Jesus da Lapa-BA), respectivamente. Uns querem saber por serem amigos e correligionários do ex-prefeito, outros por figurarem como seus adversários e fazerem opção pelo pior.
De logo, realço, que não tenho qualquer interesse nas contendas e apenas reafirmo meu propósito de apoiar e ser a favor de TUDO QUE VIER PARA O BEM E O QUE FOR BOM PARA CORRENTINA, sem preocupar-me com a fonte ou origem da bondade ou benefício carreado para o Município, salientando, ainda, que nada tenho de pessoal contra os ex-prefeitos ou o atual, como disse: O meu partido chama-se CORRENTINA.
No caso sob comento, a Justiça aceitou uma ação contra o ex-prefeito de Correntina, Nilson José Rodrigues (Maguila), por suposta má gestão das contribuições previdenciárias dos servidores municipais. Durante seus mandatos (2017-2020 e 2021-2024), as contribuições descontadas dos salários dos servidores não foram repassadas ao Instituto de Previdência Municipal (IMUPRE), gerando uma dívida milionária de mais de R$ 186 milhões.
O ministério público interpôs a ação própria e foi a mesma ACEITA EM PARTE, pois a Justiça entendeu que há indícios suficientes para que o ex-prefeito responda à acusação de improbidade administrativa. Entretanto o pedido de bloqueio dos bens de Maguila foi negado, pois não foi demonstrado risco real de que ele se desfizesse do patrimônio para fugir de uma possível condenação, no meu sentir, foi acertada a decisão do não bloqueio dos bens, haja vista a ausência de risco ou dilapidação de patrimônio. Também a Justiça determinou que o município e o IMUPRE apresentasse os documentos contábeis essenciais para avaliar o tamanho do possível prejuízo.
Consta que a investigação começou em 2021, quando o Ministério Público da Bahia abriu um inquérito para apurar irregularidades em dívidas do município com o IMUPRE; consta, ainda, que Maguila também responde a outra ação de improbidade administrativa movida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por mau uso de recursos de convênio firmado com o município, cujo processo corre na Vara Federal de Bom Jesus da Lapa, onde de igual forma não se vislumbrou a necessidade de bloqueio dos bens.
Aconselho que antes que faça qualquer comentário, especialmente político-ofensivo contra a honra do envolvido, aguarde-se o pronunciamento da Justiça, donde emergirá a verdade real, fazendo-se valer a presunção da inocência e o preceito constitucional que consagra em seu Artigo 5º, inciso LVII, estabelecendo que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Este princípio significa que um indivíduo é presumido inocente e deve ser tratado como tal até que sua culpa seja comprovada em um julgamento final e definitivo, com todas as garantias do devido processo legal.
“Excelente matéria, Capitão Getúlio Reis. Serenidade e imparcialidade que geram credibilidade.”
Getúlio Reis, um grande nome para representar Correntina nas próximas eleições.
Parabéns Capitão Getúlio.
CORRENTINA precisa de Homens como o Sr.
Diante das últimas gestões marcadas por escândalos, alguns divulgados e outros camuflados, seja no executivo, seja no legislativo, a cidade precisa de nomes para limpar a sua imagem.
Quem conhece a cidade sabe de seus serviços prestados a municipalidade
Venho afirmando a tempos que, se o cap. Getúlio fosse prefeito de Correntina, uma situação dessa jamais aconteceria. Como prefeito já passou da hora, pois ele ama e respeita Correntina.
Muito bem explanado. Serenidade e Fácil entendimento.