Publicado em 10/02/20123 às 22h58
O Carnaval é uma tradicional festa popular realizada em diferentes locais do mundo, sendo a mais celebrada no Brasil. Apesar do forte secularismo presente no Carnaval, a festa é tradicionalmente e ligada a vários estilos de músicas.
Um polêmica em Correntina é sobre o som automotivo. Há anos vivemos essa queda de braço e este ano os amante dos som automotivo de Correntina e região procurou o JC. Até o momento não foi definido um local para os veículos, bem com a prefeitura não se posicionou até o momento. O JC já pediu informação ao Secretário de Turismo, Talles Araújo, mas até a postagem dessa matéria não teve resposta se disponibilizaria um local para os veículos.
Som automotivo pelo Brasil:
“A Câmara Municipal de Belém reconheceu nesta segunda-feira, 4/9/17 o som automotivo como patrimônio cultural e imaterial de Belém. O projeto, de autoria do vereador Mauro Freitas (PSDC), que é presidente da casa, foi aprovado de forma unânime.”
“Essa é a cultura dominicana do som automotivo, notória em Nova York. É o som da bachata, do dembow e do merengue típico infiltrando-se em todas as brechas da cidade nos fins de semana até que a polícia tente interromper a música.”
“Muito antes de ser protagonista de festas na rua e até a atração principal de casas de show em diferentes localidades do território brasileiro, o ponto originário daquilo que hoje é conhecido como ‘paredão de som’ já embalava as festas de cidadãos em busca de diversão urbana, além de ser utilizado pelos mais diferentes objetivos.”
Correntina para ser uma cidade turística tem que adequar essa nova realidade de estilo de música. E não é proibindo que nos tornaremos uma cidade agregadora de estilo diversificado de musicalidade e sim aprendendo a absorver todos os estilos.
A representatividade dos praticante dos som automotivos cresce a cada ano em todas a cidades do Brasil.
Tem que ter local para eles, com regras e tudo mais, mais proibir é um caminho inverso para quem que ser turístico.
Muitas cidades turísticas esse som também é proibido.
Ex: Pirenópolis.
Gil, tem muitos cidades que está com essa queda de braço com os sons automotivos. Mas tem muitas cidades que estão fazendo o contrário, abraçando o movimento e os conscientizando para uma boa convivência. Tem cidade que estão valorizando o movimento e até criando o dia do som automotivo.
Meu Caro Antonio Neto, em atenção ao seu questionamento se o SOM AUTOMOTIVO SERÁ OU NÃO PERMITIDO, tomo a liberdade para esclarecer ao ilustre amigos e leitores que o Decreto Estadual 9.035/93 dispõe sobre os limites máximos permitidos para emissão de sons e ruídos, determinando que nas ZONAS RESIDENCIAIS os limites são 55dB (cinquenta e cinco decibéis) no período diurno, 50 dB (cinquenta decibéis) no período vespertino e 45 dB (quarenta e cinco decibéis) no período noturno, ademais, a Constituição Federal em seu Art. 225, caput, assegura que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Por fim, o Art. 228 do CTB diz: “Usar no veículo equipamento com o som ou volume ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN: infração grave; PENALIDADE multa; MEDIDA ADMINISTRATIVA: retenção do veículo para regularização. E, temos ainda a Resolução nº 624 de 19/10/2016 em seu Art. 1º o teor seguinte: “Fica proibido a utilização, em veiculo de qualquer espécie, de equipamentos que produza sons audível pelo lado externo, independentemente de volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação”.
Assim, espero que esteja respondida a indagação sobre os CARROS DE SOM.
Getúlio Reis, você esclareceu com maestria na área penal e administrativa. O movimento do som automotivo e paredões não tem volta, principalmente em cidades turísticas como Correntina. Em Barreira e São Félix do Coribe terá um evento dessa modalidades agora. E proibir acredito que não é a saída e sim fiscalizar, criar local durante o carnaval, restrigir local que não dever ter som, e soltar nota infomando.