Publicado em 28/06/2023 às 22h50
A capital baiana perdeu em 12 anos, ou seja, do último censo até o atual, 257.651 moradores segundo IBGE.
A cidade de Salvador tinha o posto de terceira maior cidade do país, com uma população de 2.675.656 habitantes em 2010.
Com uma redução de 9,6% na sua população frente a 2010, a capital baiana passou de 3º ao 5º município mais populoso do Brasil.
No Censo 2010, Salvador havia sido o 3º município mais populoso do país, mas, ao longo da década seguinte, perdeu posições para Brasília/DF (2.817.068 habitantes em 2022) e Fortaleza/CE (2.428.678).
A queda percentual na população de Salvador foi a maior entre as 27 capitais e a segunda mais intensa entre todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
Uma pergunta que o baiano faz. O que está levando ao êxodo na cidade da musicalidade, a cidade do axé, a cidade de Castro Alves e de Rui Barbosa?
A população que deixou Salvador, nos últimos anos, equivale a soma da população de Correntina, Cocos, Coribe, Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe, Jaborandi, Bom Jesus da Lapa, São Desiderio e Riacho de Santana.
O encarecimento do custo de vida em grandes metropoles faz com que seus habitantes mais pobres se mudem para locais aonde eles possam adquirir moradia e ter uma vida mais decente com seu pouco salario. Este exito ocorre em varios lugares do mundo. O mesmo aconteceu recentemente em San Francisco na California, uma cidade bastante rica, desenvolvida e o berço do movimento tecnologico mundial. Salvador com sua grande populacao negra e pobre nao poderia ser diferente.
Valeu Cassio pelo comentário. O censo é um exame que temos que analisar por vários pontos de vista. E não só Salvador, mas a Bahia, Correntina e o nosso oeste baiano. O censo tem que ser analisado para que os entres públicos façam um diagnóstico para ações futuras. É uma debate que pretendemos continuar em outras matérias do mesmo assunto e conto com você!
Eu nao entendo o porque de ficar preocupado com uma queda populacional de uma metropole bem antiga como Salvador. Estabilizaçao ou mesmo declinio populacional pode e deve ser tambem visto como uma melhora. Os paises ricos que o digam. Cidades de fronteira e em crescimento acelerado em paises que nao sao de primeiro mundo pagam caro por um aumento populacional que nao acompanha melhorias de transportes publicos, saneamento, segurança etc. Quem dirige em Goiania nos ultimos anos vê o caos que se tornou o transito de lá e nao existe, num horizonte proximo de pelo menos 10-20 anos, a minima possibidade de melhora do transporte publica da cidade com a criaçao de um sistema de metro subterraneo ou de superfície.
Obrigado Cássio Alves por seu comentário. Quando constatamos que pessoas migram para outros centros e buscam melhoras analisamos: pobreza cresceu, criminalidade cresceu, desemprego cresceu.
Quando filhos nascido em Correntina, que conhecemos, cresceu longe dos pais, longe da família. E isso é danoso para qualquer pessoa. Correntina e vários outras cidades brasileira tem boa parte de sua população longe da sua terra natal por falta de melhores condições de emprego.
Cidade que não cresce as empresas não tem interesse de se instalar, não gera emprego e muita delas tem uma saúde ruim.
Mas é um assunto muito bom e seja bem vindo.
Sou Correntinense com muito orgulho e moro em Salvador há 50 anos. Acompanho desde o ano de 1973 o comportamento sócio econômico da nossa capital. Salvador, como outras grandes capitais, sofreu um crescimento desordenado ( aqui desde o século XVI ); esse crescimento desordenado eu prefiro chamar de inchasso; por não ser tão benefício para quem aqui reside.
Agora vemos o declínio populacional em Salvador, motivado por várias ações tais como a pandemia da Covid 19;
o avanço da violência; a migração para as cidades vizinhas como Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, a Ilha de Itaparica, Dias D’Ávila etc.; tudo isso em busca de melhor qualidade de vida que uma cidade inchada já não proporciona mais. Esses e outros motivos mais embasados em pesquisas e acompanhados por profissionais qualificados; podem explicar melhor o declínio populacional que não só atinge Salvador mas
também outras cidades grandes como Recife, Porto Alegre, BH; inclusive em outros países. Este meu comentário não tem a pretensão de ser uma resposta mas simplesmente uma opinião de quem mora em Salvador há meio século.
Alorof, que alegria e satisfação responder o seu comentário. Você tem conhecimento de como está nossa capital e possa falar com propriedade. Vamos ampliar esse debate e analisar os dados com carinho e sem viés políticos e se, somente se geográfico. Pretendemos fazer uma matéria, essa semana, para debatermos os dados do censo de Correntina, e conto com você meu mestre.
SALVADOR E A CIDADE MAIS VIOLENTA DO BRASIL, A BAHIA A PRIMEIRA, SALVADOR E A CIDADE COM MENOS EMPREGO NO BRASIL E ISSO TA LEVANDO OS SEUS MORADORES A EMIGRAR PRA OUTROS ESTADOS EM CRESCIMENTO, COMO GOIAS, DF, MT, MS E SP, ESSES ESTADOS E QUEM RECEBEU QUASE O TOTAL DESSE EXODO, ENQTO SALVADOR DERRETE E E VAI DE MAL A PIOR… GOIANIA AUMENTOU A 130 MIL HABITANTES NO MESMO PERIODO E O Q SALVADOR PERDEU DE HABITANTES FOI O Q BRASILIA GANHOU NO MESMO PERIODO. A CIDADE BAIANA PRECISA REPENSAR A SUA POLITICA DE EMPREGO MESMO SABENDO DA POBREZA DE UMA POPULAÇAO DE MAIS DE 80% DE NEGROS E NA SUA QUASE TOTALIDADE POBRES! SEM FALAR Q UMA PESKISA RECENTE MOSTROU Q EM TODA A BAHIA 51% DOS BAIANOS ESTAO NA MARGEM DA POBREZA! COITADO DE NOS Q ENTREGAMOS ESSA TERRA A UM DESGOVERNO PETISTA
Elson valeu pelo comentário. O censo nos mostra muita coisa e tem que ser levado a sério.
Quanto a Bahia cresceu 0,85% no últimos 12 anos, Distrito Federal cresceu 8,64% e Goiânia cresceu 9,64. Correntina cresceu 3,84%.
Temos q perguntar o que outros estados estão fazendo que a nossa Bahia, Salvador e Correntina não estão fazendo.
Eu nao entendo o porque de ficar preocupado com uma queda populacional de uma metropole bem antiga como Salvador. Estabilizaçao ou mesmo declinio populacional nao pode e ser visto somente como algo negativo. Os paises ricos que o digam. Cidades de fronteira e em crescimento acelerado em paises que nao sao de primeiro mundo pagam caro por um aumento populacional que nao acompanha melhorias de transportes publicos, saneamento, segurança etc. Quem dirige em Goiania nos ultimos anos vê o caos que se tornou o transito de lá e nao existe, num horizonte proximo de pelo menos 10-20 anos, a minima possibidade de melhora do transporte publico da cidade com a criaçao de um sistema de metro subterraneo ou de superfície. A conta de um crescimento desordenado sempre vem depois; vemos isso nas favelas que expandiram pelo Brasil nas maiores cidades apos os anos 50, com uma intensa migraçao de pessoas da zona rural para as metropoles.