Publicado em 22/01/2025  às 09h37.

Mais 2,5 milhões foram pagos em 28 anos no aluguel de um único imóvel em Correntina.

Foto da casa alugada por 28 anos pela prefeitura de Correntina

Um único imóvel já pagou mais de 2,5 milhões em aluguel pela Prefeitura municipal de Correntina no período de 28 anos. Segundo o levantamento do JC, o imóvel foi alugado em 01/01/1997 pelo Prefeito Ezequiel Pereira Barbosa.

E segundo informações, o aluguel teve valores entre cinco (5 x 1.518,00= 7.590,00) e oito salários mínimos (5 x 1.518,00= 12.144,00) (*valores aproximados) que totalizam hoje de 2,55 milhões a 4,08 milhões de reais.

Foto da casa alugada por 28 anos pela prefeitura de Correntina
Foto da casa alugada por 28 anos pela prefeitura de Correntina

Porque esse imóvel foi alugado por tanto tempo e por vários prefeitos? Entre eles: Ezequiel Pereira Barbosa, Nilson José Rodrigues (MAGUILA), Laerte Caíres Silva.

A cidade de Correntina dispões de Vários espaços, entre eles o Fórum de Correntina, edifício onde funcionava o colégio Dom Muniz (Setor São José) e agora terá o colégio Duque de Caxias.

A pergunta que fica. Por que se gastar o dinheiro de uma cidade tão carente em infraestrutura, em saúde, em saneamento básico, em estradas, em educação com um único imóvel?

Ex-prefeito Nilson José Rodrigues (Maguila) do PC do B.

Somente no governo de Nilson José Rodrigues (Maguila) foram gastos neste aluguel entre 1,457 milhão e 2,331 milhões de reais.

 

Foto da casa alugada por 28 anos pela prefeitura de Correntina
Foto da casa alugada por 28 anos pela prefeitura de Correntina

Será que esse comportamento vai mudar? Vamos parar de alugar imóveis de aliados políticos e sem necessidade?

 

13 COMENTÁRIOS

  1. Foi por esse motivo que dei a sugestão: É reformar o ELEFANTE BRANCO onde seria a Câmara de Vereadores, após apurar as responsabilidades, e, com as devidas adequações, transformar na SEDE DA PREFEITURA. A praça onde atualmente encontra a Estação Rodoviária (que irá sair em breve) deveriam ser construídas todas as SECRETÁRIAS, em forma de circulo, fazendo daquela praça o CENTRO ADMINISTRATIVO DE CORRENTINA, para onde todos os órgãos Municipais e até aqueles conveniados, deveriam ser transferidos. O prédio da atual Prefeitura, que é distante do centro, poderá ser oferecido ao Estado (UNEB) ou a União (UFOB), em comodato (espécie contratual prevista no art. 579 do Código Civil, se trata de um empréstimo gratuito de bem fungível, assemelhando-se à locação e dela diferindo pela ausência de onerosidade, por prazo determinado ou indeterminado), para ser utilizado como uma faculdade ou Centro de Cursos técnicos profissionalizantes de ensino superior.
    Fica a dica, não esquecendo-se efetuar a mesma prática em relação aos veículos alugados, pois deve o município ter a sua própria frota.

    • Concordo plenamente, com a ideia do nobre amigo Getúlio Reis.
      Aquela iniciativa popular, juntamente com alguns Vereadores e MP, foi de grande valia para salvar um patrimônio das garras de um governo larápio que queria surrupiar o elefante branco, através de uma doação simples, esquecendo que o comodato seria a melhor opção, levando para a iniciativa privada, sem visar nenhum interesse publico.
      Ainda bem que acordamos cedo e salvamos este patrimônio, onde possamos juntos discutirmos qual a melhor opção para o seu fim social. Coadunando com as ideias do capitão Getúlio Reis, realmente a atual prefeitura, seria uma ótima rodoviária, próximo das sete ilhas e do centro da cidade. Já o elefante branco, com um empenho severo do novo gestor, transformando numa nova prefeitura, comportaria toda a máquina pública, assim evitando gastos com alugueis de prédios públicos, com estas atitudes que um governo enxuga a máquina ou Lica, sobrando dinheiro para alavancar o PIB do Município.

  2. Lamentável uma situação dessa magnitude, esses que são eleitos para fazer pelo povo e não fazem absolutamente nada! Quem perde com tudo isso é a classe pequena, quantas irresponsabilidade desses homens que se acham donos do mundo. E ainda vem as suas redes sociais tentar denegrir a imagem do atual gestor que pegou uma cidade totalmente abandonada e agora estar colocando as coisas no seus devidos lugares, muita falta de respeito com os correntinenses . Tenho certeza que esse não ganha nem para síndico de prédio!

  3. Durante a gestão de EZEQUIEL lá serviu de sede da prefeitura, que na época foi muito bem utilizada, já que a sede na praça da matriz estava um lixo, a outra sede que funcionou a prefeitura na gestão de DR. JOSÉ MARIA, onde hoje está o museu, não tinha as condições mínimas e necessárias.

    Smj, vejo na gestão de Ezequiel não houve desperdícios de dinheiro publico, lembrando que em 1998, na cidade tinha poucos imóveis com condições de instalação da sede da prefeitura, que caiu como luva na época até a construção da atual.

  4. Sem falar na grande quantidade de outros imóveis alugados pela prefeitura, ao longo das três décadas, com o intuito tão somente de agraciar os amigos.

    Correntina é a cidade onde se abriga a malandragem e impera a corrupção (antes, durante e depois). Sempre foi assim e sempre será. No restante do país não é diferente, em qualquer governo, em qualquer partido e em qualquer político.

    Essa é a dura realidade.

  5. Sr redator do jornal, acredito que o senhor provavelmente não tenha morado em correntina ou vivenciando a época em que foi locado esse imóvel dando sua opinião de forma superficial e sem credibilidade.
    Esse prédio era a casa que meus avôs moravam na época. O prefeito ( Sr Ezequiel) fez a proposta de locar esse imóvel para ser a sede da prefeitura, que na ocasião funcionava onde hoje tem museu ( situada na antiga pecuária) e como foi mencionado pelo Sr Nucha , a antiga prefeitura não apresentava a mínima estrutura e realmente os Imoveis eram escassos em nossa cidade nessa época.
    Desta forma meus avós saíram da casa alugando o imóvel, que foi sim muito útil como sede da prefeitura.
    No entanto, isso não está em questionamento na minha opinião, mas sim os valores superfaturados informados pelo senhor na postagem, que estão muito aquém do que foi realmente pago. Não sei onde o senhor conseguiu essas informações, mas realmente é notório o despreparo e inexperiência do redator em fazer uma matéria sem checar a veracidade do que vêm publicando.
    Saiba que o que foi relatado fere a dignidade e honestidade de nossa família, o que que é inquestionável e que é conhecida pelos cidadãos correntinense.
    Sugiro ao senhor que verifique a veracidade das informações que chegam ao senhor antes de pública-las. Seria digno e admirável de sua parte se o senhor “ agora no atual momento “ retificasse o texto após comprovar os valores mencionados.
    A verdade é o que foi pago pelo imóvel até hoje está bem abaixo do que o imóvel realmente vale. Aguardamos uma resposta digna de sua parte.

    • Muito grato pelo comentário. Continuamos levantando informações e caso confirme novos valores, a alteração será imediata. Pode acreditar. O objetivo é informar e não desinformar, pode acreditar nisso.

        • Ilana, sempre buscaremos. Do contrário estaríamos defendo a verdade absoluta.

          Caso queira podemos nos falar. Hoje e sempre, pois o objetivo é informar. Sendo que antes da publicação tivemos informações suficiente.

      • Prezado Antônio Neto, o fato de o senhor ainda estar buscando informações apenas corrobora a evidente incerteza que permeia as declarações feitas em sua publicação.

        Causa-me perplexidade que um veículo de comunicação, cujo propósito presumido seria oferecer informações fidedignas, se preste a disseminar algo desprovido de qualquer comprovação concreta.

        É de se lamentar que a população, ao consumir tais conteúdos, careça, por vezes, do discernimento crítico necessário para distinguir entre fatos corroborados e meras especulações.

        Esteja ciente de que será necessário a realização de uma retificação e subsequente retratação.

  6. Estimado Antônio Neto,

    Meu nome é João Maurício, sou um correntinense apaixonado por nossa querida Correntina e entusiasta da sua iniciativa de criar um jornal para nossa cidade e região. Além disso, admiro o fato de você ter conseguido agregar redatores tão competentes, brilhantes e especiais, que trazem à luz temas tão relevantes para nós. Não é, e nunca será, meu objetivo tolher qualquer iniciativa de investigação deste noticiário. Antes de fazer ponderações sobre a reportagem em questão, gostaria de refletir sobre como eu vislumbro nossa cidade.

    Correntina é uma cidade de perfil provinciano, encantadora, composta por pessoas batalhadoras que valorizam a simplicidade, os costumes e as belezas de nossa terra. Nós, correntinenses, gostamos de nos referir às pessoas adicionando alcunhas de identificação familiar, e é dessa forma que procuro valorizar e manter todas as características que me vinculam às minhas origens. Gosto de ser chamado ou lembrado como João Maurício, filho de Vilma de João Dentista e Dona Ana, ou filho de Maurício de Queno e Délia. Em nossa terra, mesmo com a chegada do celular facilitando o contato, ainda batemos à porta uns dos outros para conversarmos e abordamos as pessoas na rua para um bom papo e para esclarecer dúvidas sobre diversos assuntos. Ainda bem!

    Certamente, quando me deparei com a reportagem, imaginei que um verdadeiro crime havia sido cometido pelo locador do imóvel, e percebi que essa foi a impressão dos que acompanharam a reportagem na rede social, onde os leitores puderam emitir suas opiniões, chegando a insinuar que havia corrupção no aluguel do imóvel e atacando a moral do locador e de seus familiares.

    Poderia justificar de várias formas como essa reportagem atingiu minha memória afetiva. No entanto, no contexto mais simbólico, justifico que, nesse imóvel, estão registradas as melhores lembranças de minha infância. Para mim, era a casa dos meus avós, onde eu conseguia matar a saudade de familiares e amigos ao menos uma vez por ano. Esse local é a representação mais perfeita que tenho de nossa cidade, pois era durante as nossas férias que minha família e eu nos deslocávamos da cidade onde morávamos para visitar Correntina. Quando mais velho, ao retornar, essa já não era mais a casa dos meus avós; havia sido alugada em 1997 ao ex-prefeito, que a reivindicou como sede do município até a construção da futura prefeitura. Esse imóvel serviu muito bem ao nosso município, como relatado anteriormente em outro comentário, e poderia ter sido substituído por outra residência do município, tranquilamente. Sou um defensor legítimo de que Correntina deve ter instalações próprias para as secretarias e serviços públicos, para evitar o gasto indevido do dinheiro público. E pode ter certeza de que isso não ocorreu com esse imóvel, nem pelos valores apresentados, que não são verídicos. Além disso, os contratos pactuados apresentam valores abaixo do que o mercado imobiliário entende hoje.

    Livre de qualquer maldade que as agressões sofridas pela reportagem e os comentários dos leitores possam sugerir, entendi que seu objetivo era alertar a população sobre um possível dano aos cofres públicos que o aluguel poderia ter causado. Mas permita-me avaliar sua reportagem: ela fere princípios básicos do jornalismo. O primeiro é buscar a veracidade da informação, sempre checando as fontes. Sabendo que contratos dessa magnitude são firmados por dois lados, questiono: a informação foi checada com o locador? Outro princípio é minimizar o dano, e nada é mais tacanho do que atingir moralmente uma pessoa ou família de maneira leviana, especialmente por um veículo de informação. Nossa sociedade é extremamente cuidadosa no que diz respeito aos hábitos e costumes, e macular a imagem de alguém com algo inverídico é desrespeitoso e amoral.

    Confiando na valoração do princípio da ética jornalística deste veículo e acreditando que o princípio da retificação da informação será respeitado, minha família e eu estamos dispostos a colaborar e esclarecer quaisquer dúvidas sobre o contrato de aluguel em questão. Para constar, essas informações nunca nos foram solicitadas anteriormente.

    Atenciosamente,

    João Maurício, filho de Vilma e neto de João Dentista e Dona Ana.

    • João Maurício, fico grato pelo o seu comentário. Inicialmente você foi muito feliz por entender o objetivo da matéria, onde o poder púbico tem o hábito de adquirir aluguéis ad aeternum, esse foi o único objetivo do jornal.

      E o aluguel em tela era um entre outros. Não mencionamos o proprietário, não mencionamos o locador, não mencionamos o endereço e não tecemos crítica a sua família, falamos do Estado em manter por tanto tempo esse contrato.

      O valor, que foi questionado pelo o senhor, foi pesquisado com várias fontes, e o questionamento é válido, faz parte.

      Por fim, fico triste pelo seu conhecimento, um correntinense que sei que ama muito esta cidade, com uma boa formação acadêmica, usar o termo LEVIANO. E você não questionar, em nenhum momento, os 28 anos de um aluguel de um pessoa que tem tenta valor familiar para você. Isso não o deixa mal? Isso não o incomoda? Sei que você gosta muito de política, e para não ser descortês, não usarei outra termo que seria mais apropriado neste momento.

      A matéria foi solicitada por moradores correntinenses que não aguentavam mais assistir vinte ou mais imóveis sendo alugados de familia nobres e sabendo que o município tem locais para alocar vários departamentos, e presenciar a população recebendo um cartão de 100,00 (cem reais para comer). A matéria nunca foi foi fala de João Dentista, o seu avô.

      Mas caso queira podemos sentar e analisarmos os contratos dos 28 anos e fazermos uma nova matéria, e caso os valores sejam outro, menor ou maior, alteramos com certeza. Isso é o correto, e o JC aplica o correto e sem medo de falar a verdade.

      Um forte abraço João Maurício.

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