Publicado em 4/8/2025,  às 10h50.

Colunista FredBar.

Crack Digital.
Por FredBar.

Tigrinho, Aviãozinho e outros jogos digitais, com sua facilidade de acesso e promessas de ganhos garantidos, vêm devastando as famílias brasileiras. Donas de casa perdendo sua dignidade moral, adolescentes e pais de família jogando dinheiro destinado aos compromissos, mentindo para suas famílias em nome dessa “droga legalizada”.

Foto ilustrativa.
Foto ilustrativa.

O que antes víamos apenas nos noticiários — histórias de pessoas que colocaram suas famílias em dificuldades financeiras por causa desse vício — agora está mais perto do que nunca. Já não é raro encontrar pessoas simples, de todas as camadas sociais, aqui mesmo no interior, sendo afetadas por essa pandemia silenciosa que vem destruindo lares.

Foto ilustrativa.

Diferente das drogas convencionais, que muitas vezes chegam às famílias por uma escalada perceptível de vício — onde é possível notar a mudança de comportamento ao longo do tempo —, o vício nos jogos digitais muitas vezes só é descoberto quando o estrago financeiro já está feito. Há casos de pessoas devendo a agiotas por toda a cidade.

Foto ilustrativa.

Em uma cidade pequena como Correntina, infelizmente, já não é raro encontrar casos de prostituição para sustentar esse vício, separações entre casais, e até mesmo pessoas que tiveram que ir embora por não conseguirem honrar as dívidas causadas por essa dependência maldita.

Foto ilustrativa.

O mais triste — e desesperançoso — é que não se vê nenhum movimento político sério para oferecer suporte aos viciados e às suas famílias. A qualquer momento que abrimos o celular, lá está: um cantor, um jogador de futebol ou um influenciador digital fazendo propaganda desses jogos, e ainda pedindo, no final, para “jogar com consciência”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.