Publicado em 08/09/2022 às 16h15

 

Roma foi contra o aumento de IPTU dado por ACM Neto

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), criticou a sanha arrecadatória dos adversários, tanto ACM Neto (UB) quanto Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista à rádio Metrópole nesta quinta-feira (08), ele lembrou que, quando atuou na Prefeitura de Salvador, teve sérios embates com o todo poderoso secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo, trazido pelo então prefeito ACM Neto para promover o maior aumento de IPTU do Brasil.

Foto: Divulgação

Roma disse que, no primeiro mandato de ACM Neto como prefeito, de forma transparente, tentou convencer o secretário Mauro Ricardo a não aumentar o IPTU em Salvador. “Mauro Ricardo, a quem enfrentei em reunião, era totalmente contra a possibilidade de fazer compensação e uma atualização do IPTU de forma equilibrada e condizente com a realidade do povo de Salvador”, afirmou ele, que foi voto vencido na decisão do ex-prefeito da capital de elevar o tributo municipal, sem avaliar os impactos sociais e econômicos, com reflexo numa série de distorções levadas à Justiça pelos contribuintes.

Na avaliação de João Roma, tanto ACM Neto quanto o PT, que hoje tem Jerônimo como candidato, pesam a mão nos impostos para depois oferecer migalhas aos cidadãos, principalmente em período eleitoral. O candidato do PL observou que isso acaba afastando investimentos e empregos na Bahia. Ele reiterou o compromisso de baixar os impostos estaduais se for eleito governador em outubro.

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“Sempre que surge um problema, vem um imposto junto para resolver. Tem um problema na área da saúde, cria a CPMF. Está com problema nas estradas, cria a Cide. E assim tem sido sucessivamente e sofremos as consequências disso: cada vez menos dinheiro no bolso do cidadão, que não vê de volta o retorno dos altos impostos em serviços públicos de qualidade”, disse Roma. O ex-ministro da Cidadania ressaltou que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem demonstrado que é possível reduzir impostos e, ainda assim, aumentar a arrecadação com o aquecimento da atividade econômica.

Roma apontou uma consequência nefasta dessa política praticada em Salvador e na Bahia. “Ostentamos a maior quantidade de pessoas na faixa da pobreza e extrema pobreza”, lamentou o candidato do PL, que reforçou o compromisso de criar o Auxílio Bahia, um programa de transferência de renda para suprir a necessidade mais imediata da população necessitada, que já é atendido hoje pelo Auxílio Brasil. Criado por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro, o benefício social garante uma renda mínima de R$ 600 aos mais necessitados.

“Ao invés de gastar dinheiro com propaganda, ao invés de fazer projetos ineficazes que não têm transformado a realidade da nossa população, vamos criar aqui um programa estadual de transferência de renda para complementar a renda do cidadão, que sabe onde o calo aperta e saberá fazer bom uso desse recurso para melhorar de vida”, comentou Roma.

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