Publicado em 08/08/2022 às 12h15
Jornalista Alessandro Granda DRT 5014

 

“Medo de confessar que não conhece a Bahia”, dispara Rui Costa sobre ausência de Acm Neto em debate na Band

Ainda não foi dessa vez que tivemos o embate político, no campo das ideias e na proposta de governos, entre os dois principais candidatos na disputa da sucessão estadual da Bahia. No primeiro debate entre os postulantes a cobiçada cadeira do Palácio de Ondina, o representante do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto fez a opção de não comparecer.

Foto: Divulgação.

Visivelmente incomodado com essa situação, o Governador da Bahia, Rui Costa (PT) subiu o tomo e criticou, na noite deste domingo (7), a ausência de Neto no debate entre os candidatos a governador da Bahia. Na avaliação do petista,  “nada justifica correr ou fugir do debate alguém que se julga preparado”. “Só tem uma coisa que justifica: medo de errar, não saber responder uma pergunta evidente ou medo de confessar que não conhece a Bahia”, criticou.

Ainda segundo o mandatário da Bahia, o eleitor brasileiro já aprendeu a lição nas eleições de 2018, quando um conhecido presidenciável foi eleito com a estratégia de fugir dos debates, com medo de mostrar publicamente que era despreparado. “É péssimo para a democracia porque mostra que ele quer esconder a sua fragilidade perante o eleitorado. Quem tem coragem vem, quem não conhece e tem medo, não vem, é assim”, afirmou Rui.

Foto: Divulgação

Quem também aproveitou para alfinetar o ex-prefeito de Salvador foi o candidato a governador do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, onde ele destacou se não fosse a gestão estadual em Salvador, a capital baiana estaria abandonada pelo ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) e seus aliados. Na ocasião, Jerônimo questionou o candidato João Roma (PL) sobre o legado deixado no seu período enquanto esteve aliado ao ex-prefeito e candidato a governador ACM Neto.

“Como o senhor trabalhou com ele na prefeitura, eu estou querendo saber do período que o senhor participou com ele da prefeitura. Se nós fossemos fazer um exercício retirando todas as obras do governo do Estado, Salvador estaria toda maquiada”, criticou Jerônimo.

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