Publicado em 07/04/2025 às 13h46.

O Tribunal de Justiça da Bahia, por meio da Corregedoria das Comarcas do Interior, lançou o projeto “Novos Lares, Novos Olhares”, uma iniciativa voltada à capacitação profissional de jovens acolhidos institucionalmente.

Quem são esses jovens?
São adolescentes que, por decisão judicial, estão sob proteção do Estado em casas de acolhimento. Muitos enfrentaram situações de orfandade, abandono ou violência e agora aguardam reintegração familiar ou adoção.
O que o projeto oferece?
Em parceria com ARPEN/BA e ARIBA, os jovens terão acesso a cursos de capacitação específicos para os serviços extrajudiciais, além de oportunidades de estágio nos cartórios do estado. Com isso, os cartórios contarão, a médio e longo prazo, com mão de obra qualificada para execução dos serviços.

Selo Cartório Acolhedor!
Os cartórios que participarem da iniciativa receberão o Selo Cartório Acolhedor, um reconhecimento pelo compromisso com a inclusão social e a capacitação desses jovens.
Para a Desembargadora, Pilar Célia Tobio de Claro, Corregedora das Comarcas do Interior, o projeto vai além do mercado de trabalho: ele é um acolhimento social, permitindo que esses jovens tenham um novo caminho e uma nova perspectiva de vida.

Juntos, estamos transformando vidas e garantindo um futu
O Projeto “Novos Lares, Novos Olhares”, tem o objetivo de inserção profissional de adolescentes acolhidos, que visa oportunizar e capacitar os adolescentes institucionalizados, no mercado de trabalho. Um projeto que está retificado e alinhado à Resolução n° 543/2024, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Esse projeto está oferecendo ferramentas essenciais para que esses jovens construam sua autonomia e independência, abrindo as portas para uma vida melhor e significativa, com autonomia financeira”, afirma a assistente social da unidade, Edneia Moreira Nascimento. Ela exalta o papel do Oficial do Cartório onde Felipe trabalha, Vinicius Francisco Gonçalves de Almeida e da promotora de Justiça da Comarca de Correntina, Suelim Braga, nessa nova fase na vida do jovem.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e matéria do Jornal A Tarde.
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