Publicado em 14/02/2022 às 15h20

 

CONTINUA a GREVE dos Professores do ensino público municipal

Terceiro dia sem aulas no ensino público municipal, e até o momento o Prefeito Maguila e a Secretária de Educação Cleonice Caires não se pronunciaram, bem como não responderam os vários ofícios enviados pelo SINDTEC – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Correntina.

foto: internet.

 

A greve foi decretada no dia 05/02/2022 em assembleia geral extraordinária e deu-se início em 10/02/2022, após expirar o prazo dado pela categoria para a oficialização do piso salarial de 33,24%.

Em conversa com professores, pelo aplicativo do Whatsapp, a Procuradora Municipal Laiane Nascimento e Silva relatou que:

 “A insegurança jurídica decorre da utilização de uma PORTARIA assinada por Bolsonaro”.

“Portaria não tem base legal, para fixação dos critérios de reajuste deve ser por meio de LEI ESPECÍFICA”.

“Só para deixar claro, não sou contra a categoria dos professores, muito menos ao que lhes é de direito por lei”.  

“Minha manifestação é apenas do ponto de vista legal”.

Há dez dias foi decretada a GREVE e ainda não teve resposta do Poder Público Municipal e nem responderam os ofícios, portanto não parece ser um caso URGENTE.

Mas, também os filhos do prefeito MAGUILA, dos Políticos e da classe alta de Correntina não têm problemas, seu filhos continuam estudando nos colégios particular da cidade, como o renomado Coopeduc,  sem nenhum problema, só qualidade, otimismo e realização.

Foto: rede socias do Coopeduc.

 

Os pais e Mãe, dos alunos matriculados na Rede Pública Municipal, criaram uma COMISSÃO para pedir o fim da GREVE e a volta imediata das aulas PRESENCIAIS. A Secretaria determinou o primeiro mês deste ano letivo com aulas remotas, em virtude das reformas dos colégios.

Acreditamos que nos dois anos sem aulas presenciais não teve tempo para a conclusão dessas obras!.

 

3 COMENTÁRIOS

  1. A greve é um instrumento legítimo. Mas acredito que deflagrar uma greve sem que tenha ocorrido nenhuma rodada de negociação ( pelo menos não tenho notícia de que tenha havido) pode por em risco a legalidade do movimento. O município está obrigado a aplicar o reajuste no piso salarial dos professores conforme determinação superior.

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