PRESENÇA DE MÃE…!

Amor, ternura, luz, sabedoria, e muito mais, renúncia, sexto sentido, proteção, responsabilidade, humildade… tudo isso são valores que se agregam a uma MÃE. Vide o que conta a história cristã, sobre o nascimento de Jesus Cristo, Nosso Senhor, há mais de 2000 anos passados, quando Maria, Nossa Senhora lhe deu a luz numa manjedoura localizada numa estrebaria.
A evolução da celebração do dia das mães começou nos Estados Unidos quando em maio 1908 , „conseguiu um memorial numa homenagem a vida de sua mãe Ann Jarvis, conhecida por realizar trabalho social com outras mães, durante a Guerra Civil Americana”, registra-se que antes aconteceram manifestações na Grécia Antiga..
No Brasil em cinco de maio de 1932, o então Presidente da República Getúlio Dornelles Vargas, conforme Decreto 21.366, instituiu o DIA DAS MÃES, a ser comemorado no segundo domingo do mês de maio.
Esta decisão de reconhecimento e valorização da mulher, enquanto mãe veio agregar movimentação comercial, “marketing”, ativando vendas de equipamentos, bens, utensílios, bijuterias, joias, perfumes para presentear e homenagear a mamãe, a partir dos idos de 1964 a 1982, prática que ganhou notoriedade, na época do Regime Militar.
Época de pandemia, recolhimento, isolamento, comércio todo fechado, a festa da família se aproximando, a segunda data comemorativa que mais agrega dividendos, lucro, receita para os CDL‟s, perdendo somente para o Natal, está obstruída, muitas mamães não serão contempladas com a lembrança, presentes que filhos e esposos gostariam de merecidamente ofertar.
Mas, certamente, nos lares brasileiros neste dia das mães a culinária estará em alta, todos dentro de casa e a mamãe caprichando nos seus dotes, ela não vai deixar em branco, pois, se num dia normal ela tem sempre uma novidade, um prato diferente à mesa, na comemoração de sua data, um bolo, uma deliciosa sobremesa, aquela macarronada, muita alegria para todos, pena que estarão todos mascarados e sem poder abraçar.
Duro ver neste tempo de pandemia todo o comércio fechado impossibilitando que a corrida as lojas aconteça para a compra do presente dela, a rainha do lar! Lamentável!
Escrevo esta Coluna com o coração ardendo por tanta saudade, falta dela, minha mãe, que me trouxe para a vida, conduziu-me e preparou-me para o mundo, Dona Benedita, que Deus a tenha, com meu muito obrigado por ter moldado em mim o homem que sou, respeitosamente, cumprimento e me solidarizo com cada um(a) que se enquadra no meu perfil, mamãe no céu!
A MÃE é fundamento para o lar, é harmonia, sensibilidade, carinho, afeto, dedicação, desprendimento, determinação, coragem no labor do dia-a-dia, preparando, orientando e instruindo a família, defendendo seu patrimônio, sua honra, buscando dar caráter e formar personalidade dos filhos, além de dar sustentação moral e credibilidade para o seu marido-esposo, na consolidação da formação de vidas, para enfrentamento dos desafios ofertados pelo mundo!
Quem não gostaria de tê-la neste exato momento para lhe doar, exibindo um buquê de rosas, flores, vê-la sorrir, presenteá-la com aquilo que ela comentou baixinho….o que, um dia, gostaria de ter, ganhar….diremos nós, os saudosos, ah! Se pudéssemos voltar no tempo!
As famílias que estão completas com papai e mamãe, devem se engalanar extravasar em alegria e contentamento, dar vazão a todo instinto festivo de paz e amor nas comemorações na data dela, a mamãe, a rainha do lar, a senhora da vida!
Sim, senhora que nos dá a vida, rainha do lar, cuida da casa, limpa, espana, varre, lava, passa, cozinha, prega botões, umas até costuram, faz lição, corrigi trabalhos, leva e apanha filhos na escola, faz supermercado, feiras, dá correção, palmadas, etc….até aconselha filhos e marido.
Por tudo isso que evidenciei aqui rendo e presto homenagem as mulheres da minha vida, esposa, irmã, noras, sobrinhas e amigas, que fazem este labor com muita intensidade, cuidando até dos seus afins com responsabilidade e dignidade, cumprindo com fidelidade a presença de uma mãe na vida dos semelhantes, para estas e as demais meu fraterno e carinhoso abraço!