Publicado em 10/05/2023 às 20h40

ESPALHE

Colunista: ALOROF – Aloizio Rocha França

ESPALHE é o título de um jornalzinho, lançado de forma quase artesanal em Agosto de 1976; de Salvador-BA para os correntinenses espalhados desde Salvador, Goiânia, Brasília, S.Paulo, Rio de Janeiro, Correntina-BA e cidades vizinhas.

O jornal(ecozinho) – que assim era apelidado pelo seu idealizador Alorof – era basicamente voltado para os fatos, boatos, casos e descasos de Correntina. Usava o bom humor, ironias, gozações e até a seriedade em sua linguagem para atingir o público. Como o gosto pela leitura era algo insosso para a maioria do público interiorano, naquela época; as notícias, artigos e notas eram sucintas; pouco alongadas justamente para que o
leitornão caísse no desinteresse.

Além de que os recursos financeiros para confeccionar o jornal(ecozinho), bancado geralmente pelos redatores eram pouquíssimos.
Na maioria das vezes, só se usava uma única folha de papel ofício que se transformava em 4 páginas. E assim saia o ESPALHE, parco, mensalmente, xerografado e grátis para todos.
O cabeçalho era exposto verticalmente no lado esquerdo; e sugeria que se espalhasse as notícias cujas manchetes eram carregadas de sensacionalismo.

Em sua primeira edição, abordando assuntos verídicos ou fictícios, relacionados aos conterrâneos Canô , Quinca de Santa, Almir Bispo, Francisco Moreira Alves, Afonso, Pe. André; irmã Zélia; Umas obras do Clube Roda D’água; o colégio Duque de Caxias;
a festa da padroeira N.S.da Glória; trazendo na primeira página (em foto mal feita por Alorof) parte do prédio da então Prefeitura, a Cadeia e a Igreja Matriz, que hoje é N.S.da Conceição. Nas páginas 2,3 e 4 apresentando as colunas Fatos & Boatos (já cutucando as fake news); Trovas e Trovoadas , com rimas de críticas ácidas; Erantes, onde desfilavam os aniversariantes do mês; Espalhando no mês com notícias ou gozações curtas.

A redação (com erros e tudo pois não havia revisão); era a cargo de Alorof e Roberto Araújo. Participavam ainda colaboradores como Flamarion A. Araújo Costa (o FANACOS); HENLACOS (com desenhos ), MANS, JOBACASSAN, AMEAN, Sílvio Ba é, Yeça, dentre outros. As risadas eram como salários para todos.

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