Publicado em 24/11/2023 às 14h15

A disputa de terra, entre fazendeiros e fecheiros, no município de Correntina está longe do fim. O JC já publicou três matérias dessa disputa que já resultaram em tentativa de homicídio contra três posseiros e cumprimento de mandado de busca e apreensão onde foram localizadas uma grande quantidade de armas nas fazendas envolvidas, conforme matéria do dia 11/04/2023.

Nesta semana mais um episódio. Desta vez o que chamou a atenção foi utilização de policiais a serviço dos fazendeiros como seguranças privada ao seu serviço.

O JC levantou que durante um conserto de uma cerca pela associação dos fecheiros, três caminhonetes com seguranças da fazenda, apareceram, e por pouco não ocorreu mais um conflito armado com ocorrência de confronto.

Inicialmente os fecheiros eram acompanhados por uma viatura da polícia militar da jurisdição de Correntina. E após a retirada dessa viatura para fazer uma ligação para informar a sede que a operação passar do horário firmado, chegou ao local em torno de (15) quinze seguranças e iniciaram o clima tenso. Mas tudo se resolveu no local sem agressão física outro mal maior.

O Ministério Púbico e a Policia Militar têm que tomar providências e investigar a participação de policiais na segurança privada de fazendeiros. A polícia tem que está a serviço do Estado, do Judiciário e da população e não de empresários ou fazendeiros.

Os vídeos abaixo é uma afronta ao estado de direito. A nobre polícia é para proteger o cidadão e não para está a serviço de grupo prestando serviço particular.

4 COMENTÁRIOS

  1. O Município de Correntina BA, revive tempos do velho faroeste, grupos armados que se dizem segurança patrimonial, mas, como foram relatados no diálogo entre os integrantes, são compostos por guardas municipais, policiais militares, isso tem característica de grupos de extermínio. Sabidamente, todos nós sabemos que integrantes da segurança pública, quando é empossado, faz um juramento de proteger a sociedade 24 hora, até mesmo com o sacrifício da própria vida, sempre defender o interesse público dentro da legalidade, e jamais fazer parceria com empresa privada, visando o benefício próprio ( prevaricação), coagindo cidadãos ribeirinhos, que tem o direito de posse destas terras que vem sucedendo de geração para geração à séculos.
    Diante dessas imagens e áudios, que são provas contundentes, providências devem ser tomadas pelas autoridades competentes: Ministério Público da Bahia, Corregedoria da Polícia Militar, Chefe da Guarda Municipal, tem que chamar a responsabilidade, respondendo no mínimo um PAD ( processo administrativo disciplinar).
    A hipocrisia é imensa desses falsos defensores do meio ambiente, omissão explícita das autoridade, só transparece ser parceiros dos grandes latifundiários que invadem, desmatam, assoreiam os rios e igarapés, causando um desequilíbrio ambiental catastrófico.

    • Gilson, para que uma cidade e um país tenha liberdade o poder público tem o dever de fazer o seu papel. E a nobre policia militar, uma entidade respeitada há séculos, tem o dever de respeitar a população.

      E ver policiais a serviços de terceiros denota que a policia tem que punir esses foras das leis. A policia baiana trabalha para o estado e para a população.

  2. Sou advogado da empresa EXTREMA- Segurança patrimonial privada e EXIGIMOS direito de resposta..

    Já fizemos a notificação extrajudicial e até o presente momento não obtivemos resposta.

    Este blog pública noticiais falsas, não há representantes legais para responderem pelas calúnias, difamações e injúria praticadas..

    As medidas judiciais já estão sendo tomadas

    Inclusive, os policiais militares envolvido na ação delituosa, atuando sem a devida identificação na farda, ao lado de bandidos que invadem terras, praticam danos patrimoniais e ambientais, já foram identificados e serão punidos, tanto administrativamente, pois já foi requerido abertura de procedimento administrativo, bem como criminalmente.

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